O Ministério da Agricultura destruiu 4 mil frascos de azeite de oliva fraudado nesta sexta-feira (14), em Araraquara, no interior de São Paulo. Segundo o governo, produto foi adulterado com a adição de outros óleos vegetais, em sua maioria de soja.
A fraude foi detectada em fiscalização de rotina do ministério, e os frascos identificados são do lote 34642823, da marca Oliveiras do Conde.
A empresa fabricante (Rhaiza do Brasil) não foi localizada pelo Ministério da Agricultura. No ano passado, o governo já havia retirado de circulação outros lotes com o mesmo rótulo.
O G1 tenta contato com a empresa, mas não obteve resposta até a publicação do texto.
Supermercado pode ser multado
A rede de supermercados que comercializava o óleo foi autuada e poderá pagar multa de até R$ 500 mil. O governo não divulgou o nome da loja que estava vendendo o produto.
Os estoques destruídos estavam depositados nas cidades de Araras, Ribeirão Preto e em Araraquara. Auditores do ministério acompanharam o descarte do produto.
"O óleo foi encaminhado para aterro sanitário industrial para o descarte seguro e as embalagens de vidro foram quebradas a fim de evitar o reaproveitamento", explicou em nota o Coordenador-Geral de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Hugo Caruso.
O coordenador destaca que a responsabilização dos comerciantes pela venda dos produtos tem contribuído para a redução das irregularidades, pois as multas pesadas exigem mais atenção por parte dos comerciantes.
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