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CIDADES Segunda-feira, 18 de Novembro de 2019, 08:49 - A | A

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ELEIÇÃO

Chapa Inovação promete mudanças no modo de pensar, agir e trabalhar do CRC

Nathany Gomes - Especial para o Notícia Max

Reprodução

 

O Conselho Regional de Contabilidade (CRC) de Mato Grosso promove no dia 19 e 20 deste mês, a renovação alternada aos cargos de conselheiros e suplentes, referentes ao biênio de 2020 e 2021. Os eleitores aptos a votar são os contabilistas ativos, que possuem o registro ativo. A votação será realizada através do site  www.eleicaocrc.com.br.

 

Neste ano, duas chapas disputam as vagas, sendo uma delas a Inovação, composta por dez integrantes, divididos em cinco suplentes e cinco titulares com especialização em diferentes áreas da contabilidade, buscando atender, caso sejam eleitos, todas as esferas que atividade exige. 

 

Segundo o contador público e candidato Alexssander de Camargo, o objetivo principal da chapa ao qual faz parte é a mudança do modo de pensar, agir e trabalhar do Conselho, saindo da timidez institucional, representando melhor seus profissionais através do exercício da função, como também, uso da tecnologia como principal aliada dessa idéia. 

 

“A melhor forma de alcançarmos isso é mudando o quadro de conselheiros. Atualmente o CRC conta com integrantes que já possuem mais de 10, 20 anos de casa, oferecendo o que precisava já. Nós queremos tirar o CRC-MT dessa omissão institucional, voltando as ações para representatividade, com mais atividades, como por exemplo, os escândalos de corrupção a nível nacional, municipal e estadual e pouca manifestação do Conselho nesses casos, não promovendo a profissão contábil, ao qual é considerada fundamental para identificação dos causadores desse mal social. Outra questão é a falta de posicionamento frente outras instituições que afetam as atividades, passando a imagem que muitas vezes somos funcionários dos demais. E é por isso que temos na formação da chapa várias áreas da contabilidade como contabilistas privados, públicos, interior, peritos e professores, para que quando o contabilista escute nós falarmos de uma dor dele, perceber que não é da boca pra fora, e que quando propomos soluções é porque realmente acreditamos que aquele é o caminho para o atendimento daquela demanda”. 

 

Ainda de acordo com Camargo, as propostas da chapa Inovação são baseadas em cinco pilares que regem a atividade, sendo esta contabilidade privada, no interior do Estado, pública, responsabilidade administrativa e convênios produtivos. 

 

“Essa idéia da aproximação com os profissionais é tão forte na nossa chapa que a todo momento chamamos os contabilistas para um diálogo aberto e franco, sobre críticas e propostas sobre o CRCMT. Temos o site e redes sociais para que qualquer um que queira se manifestar esteja livre para ter um contato direto conosco, inclusive é por isso que não usamos de porta-voz para falarmos com os contabilistas. Nestas eleições ficaram bem evidentes como a atual gestão do CRCMT atua, pois a chapa que representa a continuação da gestão foi chamada para um debate ao vivo em TV Aberta e simplesmente nos ignoraram, hoje fazem 22 dias. Todas as vezes que tentamos fazer um diálogo sobre propostas e idéias fomos ignorados. E quem perde com tudo isso somos nós? Na nossa concepção quem perde é toda a classe contábil”, ressaltou Camargo. 

 

Sobre as eleições o candidato explica que o CRC é composto por um quadro de 15 conselheiros titulares e 15 suplentes. “De  dois em dois  anos existe a eleição que  renova alternadamente 2/3 e 1/3 dos conselheiros, ou seja, nas eleições passadas a eleição elegia 10 conselheiros titulares e 10 suplentes nas eleições de 2019 elegem 5 conselheiros titulares e 5 suplentes”. 

 

PVCC

É um programa dentro do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), que visa sensibilizar os contabilistas para exercer um trabalho voluntário frente às instituições filantrópicas, para que estejam com sua contabilidade em dia, possibilitando o recebimento de recursos públicos, posteriormente devolvido para assistência social da população. 

 

“PVCC tem como norte a ideia de que o contabilista de forma voluntária utilize do seu conhecimento contábil em prol da sociedade. E hoje vemos o PVCC do CRCMT voltado mais para uma questão arrecadatória e assistencialista, que de fato tem sua importância, mas foge do sentido original de sua criação, e por isso temos como proposta trabalhar o PVCC no seu sentido original. Como exemplo prático podemos citar o auxílio do conhecimento contábil para regularização de entidades beneficentes sem fins lucrativos, ou ainda a adequação contábil para que essas entidades cumpram os requisitos para receber freqüentemente recursos públicos. Um auxilio que de fato utiliza do conhecimento profissional e possuí uma eficácia muito maior a entidades já citadas. Essa crítica tem a ver com o subprograma 4 que está sendo distorcido. A critica do Raul (conselheiro) é que o PVCC aparece mais como uma questão de promoção da imagem dos contabilistas organizadores do que do próprio programa”, pontuou Alexssander. 

 

O conselheiro efetivo, assessor contabilista Raul Túlio, destaca que em relação ao programa existe um equívoco muito grande. Em busca dessa inovação declara seu apoio a esta chapa. 

 

“É composto por contabilistas, tendo como principal objetivo que esses profissionais façam o trabalho voluntário para instituições sem fins lucrativos, que ajuda sociedade, pois as doações podem ser feitas por qualquer pessoa, porem caso a contabilidade da casa não esteja em dia, acarreta um bloqueio para que tenham acesso aos recursos públicos. O órgão não atua como um protagonista, a busca por essa inovação se faz necessária, para sairmos do comodismo”, frisou. 

 

Alexssander cita um exemplo desse tipo de situação a entidade MTMama, que oferece apoio as mulher em fase de tratamento contra o câncer de mama, não recebe recursos públicos, mas caso consiga adequar suas contas, cumpra com os requisitos para receber, ou seja, o conhecimento contábil servindo para ajudar a instituição para que de fato receba os valores. 

 

Recursos

Os recursos utilizados para funcionamento do CRC-MT é proveniente do pagamento da anuidade paga por todos os contabilistas de Mato Grosso regularizados. Os conselheiros e suplentes não recebem nenhum tipo de remuneração, porém possuem implicações legais ao cargo que ocupam.

 

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