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CIDADES Terça-feira, 19 de Junho de 2018, 14:19 - A | A

Terça-feira, 19 de Junho de 2018, 14h:19 - A | A

CONSTRUTORA DA COPA

Engeglobal pede recuperação judicial com dívidas de R$ 50 milhões em MT

Redação

Reprodução

Aeroporto Marechal Rondon

 

O Grupo Engeglobal, construtora vencedora de licitações pelas obras da Copa do Mundo 2014 em Mato Grosso,  ingressou com pedido de recuperação judicial junto 1ª Vara Cível de Cuiabá. A empresa alega possuir dívidas de R$ 50 milhões.

 

A Engeglobal é de propriedade do empresário Robério Garcia. Além da empreiteira, fazem parte do grupo as empresas Global Energia Elétrica S/A; a  Advanced Investimentos e Participações S/A; os Hotéis Global S/A; a Global Empreendimentos Turísticos e a Construtora e Empreendimentos Guaicurus Ltda.

 

O grupo convocou para o dia 23 de junho uma assembleia geral extraordinária para debater sua "situação econômico-financeira". Conforme informação divulgadas pelo site Midia News, a Engeglobal argumentou que "a solidez angariada com os longos anos de atividade, bem como o patrimônio e todo o know-how construído até então, não foram suficientes para afastar a crise econômico-financeira momentaneamente vivenciada".

 

A Engeglobal foi responsável por diversas obras relacionadas a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá, como ampliação do aeroporto Marechal Rondon e a construção dos Centros Oficiais de Treinamentos (COTs) da UFMT e da Barra do Pari. Nenhuma delas foi 100% concluída.

 

Aliás, a execução de obras relacionadas a Copa do Mundo foi uma das razões para o aumento da dívida da empresa. O grupo aponta que as falhas nos projetos executivos e constantes aditivos, além do atraso nos pagamentos, encareceram o valor da obra, “gerando desequilíbrio” nas finanças da empresa.

 

"Diversos problemas e entraves foram enfrentados pelo Grupo Econômico durante a implantação e andamento das obras, que impactaram negativamente os custos dos serviços prestados e foram a causa principal do desequilíbrio econômico atualmente vivenciado", diz trecho do pedido.

 

Dentre os problemas citados no pedido, inclui dificuldades para recebimentos das medições, falta de mão de obra qualificada e supervalorização da restante.

 

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