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CIDADES Sexta-feira, 19 de Outubro de 2018, 18:19 - A | A

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FOI NA BALADA

Justiça determina prisão do cabo Gerson por descumprir medida cautelar

Redação

MidiaNews

 

O juiz Murilo Mesquita,  da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, acatou o pedido do Ministério Público do Estado (MPE) e determinou, nesta sexta-feira (19), a nova prisão do cabo da Polícia Militar Gerson Luiz Corrêa Júnior, réu no processo de grampos no âmbito da Polícia Militar.

 

A decisão ocorre porque o militar confessou ter desrespeitado medidas cautelares e ido à casa de shows Malcom Pub, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, durante madrugada do dia 30 de agosto deste ano.

 

Ele descumpriu as medidas cautelares impostas na ocasião de sua soltura, em março deste ano. Segundo o MPE, ele esteve em 31 de agosto na casa noturna Malcom Pub. A determinação da Justiça era de que ele ficasse recolhido em sua residência no período noturno.

 

Em um primeiro momento, o réu negou a ida até a casa noturna, mas voltou atrás e depois confessou ter saído de casa. Ele disse que foi buscar a esposa que havia ido até o local após um desentendimento entre o casal. “Ele foi capaz de forjar novas provas e arquitetar uma trama de mentiras, a fim de esquivar-se de eventual responsabilização pelo descumprimento das medidas”, argumentou o MPE ao pedir nova prisão.

 

Ao pedir a prisão, o Ministério Público Estadual elencou que o comportamento do cabo Gerson leva a crer que a simples imposição das medidas cautelares não consegue impor, por si só, um controle sobre seu gosto em quebrar regras. 

 

“Assim, é certo que o comportamento do representado externa seu completo desprezo pelas decisões deste Juízo, demonstrando que tão somente medidas cautelares diversas da prisão, são inócuas para conter seu espírito transgressor”, citou o promotor.

 

O pedido foi feito um dia após a divulgação de que o cabo confessou à Justiça que foi ao Malcon Pub para buscar sua esposa após uma briga familiar. A confissão só foi feita depois que o MPE conseguiu indícios contundentes de que o cabo se fez presente na boate, apresentando biometria digital registrada e documento assinado por ele ao entrar na boate, devido ao porte de arma, que também desrespeita as medidas, uma vez que sua arma foi recolhida.

 

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