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CIDADES Quarta-feira, 20 de Setembro de 2017, 15:55 - A | A

Quarta-feira, 20 de Setembro de 2017, 15h:55 - A | A

RELATÓRIO DE BALNEABILIDADE

Relatório da Sema aponta três locais impróprios para banho em MT

Relatório aponta que banhistas não devem frequentar trechos do Rio Cuiabá nas comunidades São Gonçalo Beira Rio e Bonsucesso. Estudo analisou 23 locais do estado.

GD

(Foto: Secom/MT)

ponte rio Cuiabá

Rio Cuiabá, entre Cuiabá e Várzea Grande, tem dois pontos impróprios para banho, segundo relatório

Um relatório realizado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente apontou que três locais de banho frequentados pela população se encontram impróprios para banho: trechos do Rio Cuiabá nas comunidades São Gonçalo Beira Rio (desde 2007), na capital, e Bonsucesso (desde 2003), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá; e o Rio Paraguai em Barra do Bugres, a 169 km da capital.

Ao todo, o relatório da Campanha de Balneabilidade 2017 avaliou cinco amostras de 23 trechos dos principais rios mato-grossenses em 10 municípios, entre 19 de junho e 8 de agosto.

De acordo com o relatório, dos 23 locais analisados, 20 foram classificados como próprios para a prática de recreação e banho. Foram considerados "excelentes" para banhistas: a Praia do Pari (Cuiabá); o Rio Coxipó, na Comunidade de Coxipó do Ouro (Cuiabá); o Balneário Soberto, no Rio Coxipó Açu (Cuiabá); o Rio Claro (Cuiabá); a Marina do Altair, no Lago de Manso, em Chapada dos Guimarães, a 65 km da capital; a Praia da Arara, no Rio das Garças, em Pontal do Araguaia, a 518 km de Cuiabá; e a Praia do Quarto Crescente, no Rio Araguaia.

Na categoria "muito boa" estão: a Ponte de Ferro, no Rio Coxipó, na capital; a Praia das Embaúbas, no Rio Cuiabá, em Rosário Oeste; o Rio Bugre em Barra do Bugres, a 169 km da capital; a Praia Nortefly, no Rio Paraguai, em Nortelândia, a 254 km de Cuiabá; a Usina, em Diamantino, a 209 km da capital; e Catira, em Alto Paraguai, a 219 km de Cuiabá.

Foram considerados "satisfatórios" para os banhistas os seguintes locais: Rio Mutuca, em Cuiabá; a Praia de Santo Antônio e a Praia das Veredas, no Rio Cuiabá, em Santo Antônio do Leverger, a 35 km da capital; a Cachoeira da Martinha, Cachoeirinha e a Cachoeira dos Namorados, em Chapada dos Guimarães.

Segundo a Sema, o estudo levou em consideração a quantidade de coliformes fecais e a incidência elevada/anormal de enfermidades transmissíveis por via hídrica, bem como a presença de resíduos sólidos ou líquidos, como esgotos sanitários, o nível de pH, entre outros fatores de risco à saúde humana estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O relatório constatou, em mais de 20% das amostras, a presença de coliformes fecais, em um determinado local, acima de 2.000 mililitros (ml), o que pode estar associado ao lançamento de esgoto sanitário ou fezes de animais ou a presença de microorganismos patogênicos. Segundo o estudo, isso aumenta a possibilidade do banhista contrair doenças como poliomielite, cólera, hepatite, febre tifóide, gastroenterite, doenças de pele, entre outras enfermidades.

A Sema alerta que, nos últimos dois anos, há uma tendência de piora geral na qualidade da água, principalmente nos rios da região hidrográfica do Paraguai e Araguaia-Tocantins e que é importante evitar o banho após a ocorrência de chuvas de maior intensidade e a ingestão de água destes locais, sem o devido tratamento.

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