O Secretário Municipal de Saúde, Luiz Antonio Possas de Carvalho, avalia que a ameaça de greve por parte dos médicos de Cuiabá não passa de uma jogada política, afirmando não ver motivos para a suspensão dos atendimentos.
Em conversa com jornalistas durante o lançamento do programa “Amor – Assistência Médica e Odontológica Rural”, na manhã desta terça-feira (7), ele disse que os compromissos do município com os servidores estão sendo honrados e que não há o que reclamar.
“Salário está na conta. O de outros órgãos não está. Primeiro, o médico tem que cumprir com sua obrigação, dar os plantões certinho, Segundo: médico tem que cumprir a sua função. Vai lá, dê os seus plantões certinho, cumpra a sua jornada correta. os plantões extras estão em dia, que eles estavam tanto pleiteando e estava atrasado há 9 meses, nós colocamos em dia”, explica Possas de Carvalho.
O atraso no pagamento, segundo o secretário, se deu por conta de uma conferência que precisou ser feita na questão da insalubridade, que causou o acréscimo de R$ 1 milhão na folha salarial. O valor deverá ser quitado até, no máximo, a próxima semana, conforme o gestor.
Ele declara que houve um problema com o adicional de insalubridade e, no máximo em 60 dias, será feito Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT) que irá definir quem precisa receber o benefício e o percentual.
Sobre o indicativo de greve, o secretário ainda frisou que é especialista em greve.
“Minha especialidade é greve. Se quiserem, ótimo, estarão tocando na minha especialidade. Não tenha nem dúvida. Vamos judicializar no mesmo dia", afirmou.
O secretário municipal de Saúde também aproveitou para provocar os médicos que atuam em Cuiabá. Segundo ele, “todo dia o Ministério Público faz denúncia de médico que não cumpre plantão” e que a prefeitura está procurando “ficar com quem quer trabalhar”.
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