A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) publicou uma nota oficial na tarde de terça-feira (16) para desmentir o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
De acordo com a nota, a instituição foi surpreendida com o corte simultâneo de energia elétrica em todos os cinco Câmpus do Estado (Cuiabá, Várzea Grande, Araguaia, Rondonópolis e Sinop), além da base de pesquisa do Pantanal.
Após o corte, a assessoria informou que entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC), solicitando a liberação de recursos financeiros necessários para o pagamento da fatura de energia.
"Durante todo o dia, a comunidade universitária uniu esforços e permaneceu mobilizada para minimizar os efeitos do corte de energia elétrica. Após a liberação do repasse pelo MEC, imediatamente a UFMT dirigiu-se à Energisa para demonstrar o pagamento da fatura pendente no valor de aproximadamente R$ 1,8 milhão. A Energisa comprometeu-se a efetuar a religação da energia elétrica, o que ocorreu no final da tarde", diz trecho da nota.
Porém, horas antes o ministro usou sua página no Twitter para afirmar que iria tomar todas as medidas cabíveis para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão na UFMT.
"Os quatro campi sem luz por falta de gestão da própria instituição? Isso não dá! Já solicitei que a luz seja religada imediatamente", falou.
Ainda na publicação, Abraham disse que é um absurdo as contas de energia da UFMT não terem sido pagas, já que quando tomou conhecimento da necessidade de repasse emergencial na quinta-feira (11), chamou a reitora para uma conversa e na sexta-feira (12), liberou R$ 4,5 milhões para pagamento imediato da dívida, que vem desde o governo anterior.
Logo na manhã, a UFMT emitiu a primeira nota confirmando que o corte foi gerado por seis contas em atraso, sendo que dessas, quatro são de 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) e duas de 2019, com o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).
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