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ECONOMIA Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 14:09 - A | A

Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 14h:09 - A | A

PESQUISA

Apesar da queda na intenção de consumo dos cuiabanos em julho, situação do emprego melhora

Redação

 

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), em Cuiabá, registrou uma queda de 2,5% em julho sobre o mês anterior, atingindo 74,1 pontos. A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada quarta-feira (18/07) pela Fecomércio-MT, mostrou ainda que a pontuação atual é 1,3% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando atingia 75,3 pontos.

 

Apesar da queda na pesquisa, o componente que avalia a Situação Atual do Emprego teve aumento de 2,3% na variação mensal e de 2,4% na comparação com julho de 2017, chegando a atingir 119,7 pontos, o que demonstra uma melhora na segurança do empregado em relação ao seu emprego. Mesmo assim, ainda está longe do ideal e do teto da pesquisa, que é 200 pontos.

 

Intenção de Consumo diminui em todas as faixas de renda

A queda mensal na intenção de consumo também foi observada nas famílias com renda de até 10 salários mínimos (-2,5%) e nas famílias com renda superior a 10 salários mínimos (-2,2%). Na variação anual da pesquisa, o resultado também foi negativo, de -0,7% e -7,5%, respectivamente. Com isso, todas as faixas de renda ocuparam a zona de insatisfação, ou seja, abaixo dos 100 pontos.

 

O parecer da Fecomércio-MT quanto a retração da pesquisa é reflexo do período fraco para o consumo das famílias. Questão passadas como a paralisação dos caminhoneiros e a desorganização da produção também contribuíram para a desaceleração do consumo. É o que pôde ser observada na pesquisa através do componente Perspectiva de Consumo – que avalia a intenção de consumo para os próximos meses –, que teve a maior retração mensal (-8,2%) e Nível de Consumo Atual (-6,5%).

 

Comércio revisa expectativa de crescimento

Mesmo considerando os impactos negativos ocorridos no segundo trimestre de 2018, com a crise no abastecimento, e o ritmo de vendas menores para os próximos meses, a CNC e a Fecomércio-MT revisaram a expectativa de crescimento do comércio para este ano de +5,0% para +4,8%.

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