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Existente há mais de um ano, a chamada Tarifa Branca que pode beneficiar os consumidores que usam a energia fora do horário de pico ainda tem baixa adesão, o que pode ocorrer por falta de conhecimento. A nova forma de cobrança da fatura dará ao consumidor a opção de pagar valores diferenciados de tarifa em função do horário em que mais consome energia.

O valor da tarifa branca irá variar de acordo com três horários: ponta. Intermediário e fora de ponta. O horário de ponta é o horário de pico da demanda, que em Mato Grosso é das 17h30 às 20h30. O horário intermediário compreende intervalos antes e/ou depois do horário de ponta. Já o horário fora de ponta é o de menor consumo de energia elétrica, compreendendo das 00h às 16h59 e das 22h às 23h59.

Por isso mesmo, o consumidor que optar pela Tarifa Branca terá que adequar seus hábitos de consumo, pois quanto mais o consumidor deslocar o consumo para o período fora de ponta, maiores são os benefícios dessa modalidade.

O gerente de serviços comerciais da Energisa, Wesley Batista, explica que no horário ponta, que são três horas no dia, começando às 17h30 e terminando às 20h30 e o horário intermediário que são duas horas antes do horário de ponta, e uma hora posterior, são os horários que têm um custo maior para o cliente, sendo que o restante do dia o custo é menor.

Wesley alerta que a Tarifa Branca não é recomendada se o consumo for maior no período de pico de energia, e nos intermediários, sendo que nessas situações a tarifa pode até ter aumento. Para a aderir à Tarifa Branca o consumidor precisa comparecer pessoalmente a uma agência. 

“O cliente precisa ter consciência de que ele precisa modular o seu hábito de consumo, ou seja, ele precisa utilizar esse consumo em momentos que não estejam em horário intermediário ou horário ponta, ou diminuir o máximo possível. Se ele conseguir fazer isso, a Tarifa Branca se torna interessante”, frisou Wesley.

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