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ESPORTE Quinta-feira, 10 de Outubro de 2019, 08:08 - A | A

Quinta-feira, 10 de Outubro de 2019, 08h:08 - A | A

PALMEIRAS

Análise: vacilo no clássico ameaça briga do Palmeiras pelo terceiro título brasileiro em quatro anos

Globo esporte

Marcos Ribolli

PALMEIRAS

 

Com um time com característica menos veloz do que o Santos, principalmente na marcação, os palmeirenses correram atrás na maior parte do tempo. E correndo atrás deram o espaço que tanto o time de Jorge Sampaoli trabalha para ter em uma rápida transição.

 

A movimentação constante de Eduardo Sasha matou a zaga palmeirense e sobrecarregou os volantes. Isso sem falar do constante trabalho que os laterais tiveram com os pontas do Santos, que levaram vantagem na maioria das disputadas.

 

– Se pegarmos os números, aqueles que mostram sprint, corrida, quilometragem percorrida, vocês vão ver que as equipes estiveram próximas. Mas futebol não é só correr. Quando você não faz bem estrategicamente e taticamente, você corre até mais que o adversário, mas não parece para quem está olhando de fora. Não faltou esse espírito ao Palmeiras, faltaram outros detalhes importantes – resumiu Mano Menezes.

 

Na parte ofensiva, a ideia de jogo precisou ser modificada com a lesão de Luiz Adriano ainda no primeiro tempo. Willian, como referência, e Dudu, como armador, não tiveram aproximação efetiva de um setor que no geral não teve inspiração.

 

A pouca criatividade – ou nenhuma – fez Gustavo Scarpa arriscar até um chute do meio de campo, com probabilidade muito pequena de dar certo.

 

O segundo tempo do Palmeiras foi menos pior. Assim como já havia ocorrido contra Internacional e Atlético-MG, o Verdão deixou muito a desejar na primeira etapa. Mas a atuação depois do intervalo na Vila Belmiro foi minada pela expulsão de Willian e pela vontade maior de o Santos enfeitar o jogo diante do seu torcedor do que de fazer mais gols.

 

Depois de cinco vitórias consecutivas que devolveram esperança aos palmeirenses, o Verdão parou a sua evolução com Mano Menezes e agora soma três jogos consecutivos sem vencer.

 

A sequência do Campeonato Brasileiro coloca o Verdão com duas rodadas em casa: Botafogo, no Pacaembu, no sábado, e Chapecoense na quarta-feira, na arena. Um aproveitamento de 100% é o mínimo esperado para um time com pretensões tão grandes em seu planejamento da temporada.

 

Qualquer coisa fora disso vira ano novo pelos lados da Academia de Futebol.

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