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ESPORTE Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2019, 10:07 - A | A

Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2019, 10h:07 - A | A

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Com gols como combustível, Vitinho ganha fôlego para acabar com sua gangorra no Flamengo

GLOBO ESPORTE

 

O visual de Vitinho mudou de 2018 para 2019: cabelo raspado, barba por fazer, camisa de outro número... Mas o cenário de altos e baixos no Flamengo continua, assim como a torcida pegando no seu pé. O atacante, porém, aproveitou a brecha de Bruno Henrique, vetado com virose da goleada por 4 a 1 sobre o Americano, e ganhou fôlego para acabar com a sua gangorra na Gávea.

 

Se no ano passado ele se notabilizou pelas assistências, com seis em 28 jogos, nesta temporada os gols viraram o combustível para o atacante tentar, enfim, se firmar. No último domingo, no Maracanã, o camisa 11 não só desencantou em 2019 como pela primeira vez marcou duas vezes em uma mesma partida pelo clube. E ele sabe que a bola na rede é o atalho mais curto para espantar a desconfiança:

 

– Venho trabalhando muito. Sei que isso é um ponto em que vim para agregar, fazer gols, e graças a Deus pude fazer dois. Está chegando próximo de começar a Libertadores, então é bom fazer gols para dar confiança para o início do campeonato – disse Vitinho ainda no Maraca.

 

Aos 25 anos e contratado por cerca de R$ 42 milhões, Vitinho chegou à Gávea em julho de 2018 como a maior contratação da história do clube – posto que passou para Arrascaeta em 2019 – e cercado de expectativas. Mas os altos e baixos ainda não lhe permitiram correspondê-las. Seu primeiro gol demorou 11 jogos, e ele chegou a ser reserva com Maurício Barbieri, que o "queimou" ao tirá-lo de uma partida em que o atacante havia entrado no intervalo, diante do Atlético-MG.

 

Até o momento, Vitinho fez 36 jogos, sendo 27 como titular, com cinco gols e seis assistências. Com ele, o aproveitamento é de 58,3% (18 vitórias, nove empates e nove derrotas).

A mudança de treinador fez bem para Vitinho, que começou a ter mais oportunidades. Sob o comando de Dorival Júnior, viveu seu melhor momento no clube em outubro: em três jogos, contra Corinthians, Fluminense e Paraná, estufou a rede uma vez e deu três assistências. Mas na sequência, perdeu um gol feito no empate por 2 a 2 com o São Paulo no Morumbi que afastou o time da briga pelo título. Foi o suficiente para voltar a ser questionado pelos rubro-negros.

 

 

Esse ano, começou como titular com Abel Braga, só que logo no primeiro jogo oficial o atacante foi vaiado diante do Bangu no Maracanã, na estreia do Carioca. Na rodada seguinte, contra o Resende no Raulino de Oliveira, o atacante teve o nome gritado pela torcida para entrar e foi bem. Perdeu espaço com a chegada de Bruno Henrique e retornou ao time titular no domingo, quando outra vez foi alvo de vaias no anúncio da escalação. Mas voltou a transformá-las em aplausos no fim:

 

– Acho que é coisa de momento, acontece. A torcida tem um pouco de impaciência, mas isso ajuda. Tem coisas que a gente passa que é para aprender, então sou muito grato ao que a torcida fez por mim.

 

Nesta quinta-feira, o Flamengo volta a campo pela segunda rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, e vai enfrentar a Portuguesa às 21h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Com Bruno Henrique se recuperando de uma virose, Vitinho tem chance de ser mantido no time e ganhar sequência às vésperas da estreia na Libertadores, principal objetivo do clube em 2019. E, quem sabe, acabar com sua gangorra com a camisa rubro-negra.

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