A nova tecnologia do impedimento não acabará com os assistentes. E os motivos são bem simples.
Primeiro porque os bandeiras são especialistas em impedimento, mas também ajudam o árbitro a controlar o jogo, lendo o jogo, alertando sobre situações não percebidas pelo juiz, marcando faltas mais próximas a eles e atuando junto aos bancos.
Segundo porque a nova tecnologia apenas automatiza o processo para garantir maior precisão ao traçar a linha de impedimento. Mas ainda existirá o impedimento que será marcado em campo pelo bandeira para evitar que tudo passe pelo VAR e o jogo fique muito parado.
Além disso, existe um tipo de impedimento, por interferir no defensor (no campo visual do goleiro, por exemplo), que depende da interpretação do bandeira no campo.
Terceiro, e para mim o principal, porque o recurso é muito caro e muitas ligas ao redor do mundo não terão condições de pagá-la. Vale lembrar que a Fifa tem 211 países membros e a maioria ainda não utiliza VAR.
Enfim, o futebol é o esporte mais popular do mundo exatamente porque pode ser praticado em qualquer lugar do mundo, inclusive nos países mais pobres. E essa é a essência do esporte que a tecnologia não irá acabar.
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