O uniforme de Serena Williams em Roland Garros deu o que falar, mas a ousadia do traje incomodou a organização do torneio. Dirigente do Grand Slam francês, Bernard Giudicelli afirmou que a peça está proibida de ser usada novamente em Paris. A ex-número 1 do mundo disputava o primeiro Major depois de dar à luz, em setembro. A peça intitulada de “roupa de Wakanda”, em referência ao filme “Pantera Negra”, pela própria atleta foi utilizada para inspirar mães que tiveram dificuldades depois do parto.
Por causa do episódio, o torneio de Roland Garros passará a ser mais rigoroso nas próximas edições. A partir de 2019, a direção do torneio vai pedir que os designs dos uniformes dos atletas sejam enviados antes do torneio para serem aprovados.
- É um pouco tarde, porque a coleção já foi confeccionada, mas vamos pedir aos fabricantes que nos digam o que está por vir. Eu acredito que há coisas que vão muito além. O traje de Serena neste ano não será mais aceito. Nós devemos respeitar o jogo e o local – afirmou o dirigente em entrevista a revista "Tennis Magazine".
Na ocasião, Serena não escondeu o orgulho de vestir a “roupa de Wakanda”. A vencedora de 23 Grand Slams enfatizou que queria ser uma fonte de inspiração para as mães que não tiveram pós-parto tranquilo, assim como ela.
- Para todas as mães por aí que tiveram uma recuperação difícil, aqui está. Se eu consigo, vocês também. Eu amo todas vocês - explicou pelas redes sociais.
A roupa da ex-número 1 do mundo, no entanto, foi questionada inclusive pela adversária na primeira partida, a tcheca Krystina Pliskova. Após a derrota para Serena, a oponente questionou aos jornalistas, na coletiva, se a peça não seria contra as regras. Outras tenistas como a ucraniana Elina Svitolina, número 7 do mundo, e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, 2ª colocada no ranking da WTA, destacaram a força da mensagem por trás da roupa.
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