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ESPORTE Sexta-feira, 13 de Setembro de 2019, 14:09 - A | A

Sexta-feira, 13 de Setembro de 2019, 14h:09 - A | A

BASQUETE

Scola dá aula, Argentina vence a França e volta à final da Copa do Mundo depois de 17 anos

Globo esporte

REPRODUÇÃO

BASQUETE

 

Que ninguém duvide da Argentina! Até aqui, quem pagou para ver se deu mal. A renovada seleção hermana, liderada por um “senhor” de 39 anos, não se cansa de surpreender na Copa do Mundo de Basquete. A vítima da vez foi a toda poderosa França, que derrubou os EUA, mas não foi capaz de fazer frente a Luis Scola e cia, sendo batida por 80 a 66 na semifinal. Com isso, os argentinos estão de volta à decisão do mundial pela primeira vez em 17 anos.

 

Numa arena lotada em Pequim e com Kobe Bryant e Manu Ginóbili sentados ao lado da quadra, Campazzo fez as mágicas de sempre. Scola correu pelos dois lados da quadra. Vildoza mostrou que literalmente está pronto. E deu Argentina de novo!

 

Na decisão, no domingo, às 9h, os sul-americanos vão pegar a Espanha, que mais cedo venceu a Austrália com duas prorrogações, com transmissão do SporTV2 e tempo real do GloboEsporte.com. A Argentina volta à final da Copa do Mundo após 2002, quando foi derrotada pela Iugoslávia.

O último e único título hermano veio em 1950, na primeira edição de Mundiais, em Buenos Aires. Se a medalha já está garantida, os argentinos podem escrever uma história ainda maior na China. É esperar até domingo para ver se será possível.

 

O jogo

A Argentina colocou pressão em cima da França desde o começo. Passes rápidos, uma boa leitura de bloqueios e Luis Scola mais uma vez inspirado. Com Gobert bem anulado e zerado no primeiro período, os argentinos estiveram sempre na frente. Scola, incansável, anotou incríveis 10 pontos nos primeiros dez minutos. Labeyrie e De Colo eram as saídas ofensivas de uma França que perdia por 21 a 18 ao fim do primeiro período e precisava encontrar armas para passar a ditar o ritmo.

 

Com três minutos do quarto seguinte, a França enfim liderou em algum momento. Fournier foi para a cesta e colocou 24 a 23 no marcador. A frente francesa durou pouco. Campazzo acelerou e em assistência sem olhar deixou para Deck pontuar.

 

Laprovittola também foi para dois pontos: 29 a 24 na metade do período. Com uma energia absurda na defesa, a Argentina mantinha a frente apesar da queda no aproveitamento. Faltando um minuto, os hermanos venciam por 34 a 30. Scola era o cestinha do jogo com 13 pontos, e Fournier tinha nove para a França. Na bola final do período, Campazzo meteu para três, sofrendo falta que a arbitragem não viu: 39 a 32.

 

A energia da Argentina não mudou no terceiro período. A marcação em zona no garrafão seguia tirando Gobert do jogo. O cestinha contra os EUA tinha apenas um ponto. Scola era outro que não parava e, em bola de três dele, a Argentina chegou aos 48 a 38, sua maior vantagem no jogo. O hermano, de 39 anos, tinha 16 pontos. Vildoza era outro muito bem.

 

Se a bola francesa não dava nem aro, Deck matou mais uma de três, ampliando ainda mais a frente Argentina para 55 a 40. Quando a França ameaçava com bola de três de Ntilikina, Campazzo dava o troco rapidamente. Com 12 pontos de frente, a Argentina limitando a França a 48 pontos em três períodos, anotando 60.

 

O quarto decisivo teve Rudy Gobert em quadra. Mas Laprovittola voltou bem do banco, colocando bola de três. Gobert, chegando a apenas três pontos no jogo, cravou, trazendo a diferença para 63 a 55. Mesmo colocando pressão sem parar, a França não conseguia diminuir a distância de oito pontos faltando quatro minutos para o fim. Vincent Cole tentava de tudo, mas não conseguia responder à eficiência argentina.

 

Mas era difícil igualar a energia da defesa dos argentinos e as boas escolhas no ataque. Ntilikina, um dos mais jovens, era quem mais conseguia, chegando aos 14 pontos. E o que dizer de Scola? Com duas bolas de três, ampliou para 74 a 59 e aos 26 pontos. Não dava tempo da França fazer mais nada. A Argentina estava na final: 80 a 66.

 

A Argentina, já classificada para as Olimpíadas de 2020, terá mais uma chance de escrever uma história dourada. Vale lembrar que o Brasil foi eliminado na segunda fase da Copa do Mundo e com isso vai precisar buscar a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio no pré-olímpico mundial, que acontece no meio do ano que vem.

 

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