O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu "mobilização de todas as potências" para ajudar o Brasil e os demais países afetados pelos incêndios na floresta amazônica a lutar contra as chamas. O mandatário fez o apelo antes do discurso oficial na cúpula do G7.
Macron também fez um pedido para que haja investimetnos no reflorestamento das áreas atingidas.
— Devemos responder ao apelo da floresta da Amazônia, nosso bem comum. Então vão agir— declarou o presidente antes da reunião da cúpula.
A pedido do francês, os países membros do G7 vão debater a situação da Amazônia. Por meio de suas redes sociais, na última quinta-feira, Macron declarou que os incêndios florestais seriam tratados com prioridade máxima durante o encontro.
"Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica - os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta - está em chamas. É uma crise internacional. Membros da Cúpula do G7, vamos discutir em dois dias este tema emergencial!", escreveu ele no Twitter.
Além de cobrar um amplo e forte debate no G7, a França foi além e posicionou-se contra a assinatura do pacto comercial entre Mercosul e União Europeia. O palácio do Eliseu (sede do governo da França) emitiu comunicado explicando o posicionamento.
Segundo as autoridades do país, o presidente Jair Bolsonaro mentiu a respeito de promessas ambientais. Desta forma, não seria possível a assinatura do acordo comercial.
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