O ex-governador Júlio Campos (DEM) mudou o seu domicílio eleitoral novamente para Cuiabá. Ele afirmou que a transferência se dá em razão de residir em Cuiabá, onde também estão sediadas suas empresas e também de olho na eleição municipal de 2020 e até mesmo na suplementar para o Senado, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirme a cassação da senadora Selma Arruda (Podemos).
A mudança ocorreu no último dia 26 e de acordo com o democrata, ela foi necessária, já que se permanecesse com o registro eleitoral em Várzea Grande, não poderia disputar a nenhum cargo no município, devido ao grau de parentesco com a prefeita Lucimar Campos, que é sua cunhada.
“A mudança ocorreu no mês passado para que eu esteja disponível para o partido para as eleições. Isso não significa que serei candidato, mas se o partido desejar, estarei pronto. Estou aqui para qualquer emergência”, disse.
“E outra, em Cuiabá me sinto mais habilitado se o partido precisar de mim. Eu sou soldado do partido. Temos bons nomes, até melhores que o meu. Não é por falta de nomes que o DEM não vai disputar a Prefeitura de Cuiabá. Agora, se o partido entender que meu nome é o ideal, ótimo. Vamos à luta. Estou aqui para qualquer emergência”, acrescentou ao ser questionado sobre uma disputa ao Palácio Alencastro.
A mudança de domicílio eleitoral de Campos para Cuiabá ocorre onze anos depois que ele retomou à política partidária. Em 2008, ele disputou a prefeitura de Várzea Grande, após pedir aposentadoria como conselheiro do Tribunal de Contas (TCE). Não obteve êxito e dois anos depois, mostrou sua força política, e se elegeu para o terceiro mandato de deputado federal. Agora, com domicilio eleitoral na Capital, aumenta rumores que a mudança se trata de uma estratégia de Emanuel Pinheiro para ‘amarrar’ o apoio do DEM à sua reeleição, indicando Júlio Campos para ocupar a vaga de vice em sua chapa.
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