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INTERNACIONAL Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023, 09:20 - A | A

Quarta-feira, 20 de Setembro de 2023, 09h:20 - A | A

longevidade

Japão: uma em cada 10 pessoas no país tem 80 anos ou mais

País asiático chegou a um recorde no percentual de idosos na população total

BBC

Pela primeira vez na história, mais de uma em cada 10 pessoas no Japão tem 80 anos ou mais.

Novos dados também mostram que 29,1% dos 125 milhões de habitantes do país têm 65 anos ou mais — um recorde.

O Japão tem uma das taxas de natalidade mais baixas do mundo e há muito tempo busca soluções para sustentar economicamente sua população em franco envelhecimento.

O país tem a população mais velha do mundo, o que é medido pela proporção de pessoas com 65 anos ou mais na população geral, segundo as Nações Unidas.

O percentual é de 24,5% na Itália e 23,6% na Finlândia, que ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

 Estima-se que, em 2040 no Japão, as pessoas com mais de 65 anos representarão 34,8% da população, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa Populacional e Seguridade Social.

A taxa de emprego dos idosos no país está entre as mais elevadas nas grandes economias. Os trabalhadores com 65 anos ou mais representam mais de 13% da força de trabalho japonesa.

Mas isto contribuiu pouco para aliviar o peso das despesas com a seguridade social.

O Japão aprovou um orçamento recorde para o próximo ano fiscal, em parte devido ao aumento dos custos com seguridade social

Os esforços para aumentar a taxa de natalidade também tiveram pouco sucesso face ao crescente custo de vida e às longas horas de trabalho no país.

 

As taxas de natalidade estão diminuindo em muitos países, incluindo os vizinhos do Japão.

No ano passado, a população da China caiu pela primeira vez desde 1961, enquanto a Coreia do Sul registrou a taxa de fertilidade mais baixa do mundo.

Mas o problema é particularmente grave no Japão.

Estima-se que o país tenha tido menos de 800 mil bebês nascidos no ano passado — o número mais baixo desde que há registros, do século 19.

Na década de 1970, esse número era superior a 2 milhões.

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse em janeiro que o seu país está à beira de um colapso no funcionamento da sociedade devido ao declínio da natalidade.

Contudo, as autoridades continuam hesitantes em aceitar os migrantes como uma solução para essa queda.

 

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