Um possível ciclone tropical ameaça atingir as Bahamas nesta sexta-feira (13), informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) em Miami, nos Estados Unidos. O arquipélago caribenho ainda lida com a devastação causada pelo furacão Dorian, que chegou ao país há 12 dias e deixou 50 mortos, além de 1,3 mil desaparecidos.
O centro americano informou que há uma alta probabilidade de que o ciclone traga ventos fortes e chuvas torrenciais ao noroeste das Bahamas e a partes da costa leste da Flórida nesta sexta (13) e ao longo do fim de semana.
Os especialistas também alertam para a possibilidade de chuvas fortes e inundações rápidas e espalhadas por parte da costa da Geórgia e Carolina do Sul, e, a depender da rota da tempestade, também da Carolina do Norte, na semana que vem.
Nas ilhas caribenhas, o ciclone deve complicar ainda mais a busca pelos desaparecidos. O número, inicialmente, chegou a 2,5 mil pessoas, mas após checagem foi reduzido para 1,3 mil. A quantidade de vítimas fatais, entretanto, deve aumentar, afirmou o chefe de polícia do arquipélago, Anthony Ferguson.
"Segundo a informação que recebi e a minha experiência, há centenas de pessoas mortas", declarou na quarta-feira (11) o ex-premier Hubert Ingraham, citado pelo jornal Nassau Guardian.
Cerca de 70 mil pessoas ficaram desabrigadas e precisam de "assistência vital imediata" nas Bahamas, segundo levantamento das Nações Unidas. As necessidades mais urgentes são comida, água, abrigo e remédios. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, viaja nesta sexta (13) ao país para expressar solidariedade às vítimas do furacão.
"A comunidade internacional deve aumentar o apoio para o povo das Bahamas e seu governo", disse Guterres.
Durante a visita o secretário-geral vai se encontrar com o primeiro-ministro, Hubert Minnis, e outros funcionários do governo em Nassau.
O consulado das Bahamas em Washington e várias organizações humanitárias iniciaram campanhas de ajuda às vítimas.
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