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INTERNACIONAL Terça-feira, 14 de Maio de 2019, 17:27 - A | A

Terça-feira, 14 de Maio de 2019, 17h:27 - A | A

MEDICAMENTOS

China envia novo carregamento de ajuda humanitária à Venezuela

G1

Carregamentos com remédio e equipamentos médicos ao aeroporto Maiquetía, perto de Caracas. Governo chinês é um dos que ainda reconhecem Nicolás Maduro como presidente.

 

 

Um segundo avião com remédios e suprimentos médicos da China chegou à Venezuela nesta segunda-feira (13) como parte dos acordos de cooperação "técnicos humanitários" firmados entre o regime de Nicolás Maduro e o país asiático.

 

Um Boeing 747 pousou no aeroporto de Maiquetía, na região de Caracas, com 71 toneladas de medicamentos e equipamentos médico-cirúrgicos, informou o governo chavista em um comunicado à imprensa.

 

O carregamento inclui suprimentos para gestantes e medicamentos para tratamento de doenças respiratórias.

O ministro da Saúde do regime chavista, Carlos Alvarado, disse que, somada essa segunda carga à primeira entregue pela Rússia e pela Cruz Vermelha, a Venezuela recebeu 166 toneladas de remédios e suprimentos.

 

Alvarado também anunciou que está previsto que chegue nos próximos seis meses à Venezuela medicamentos e suprimentos médicos no valor de US$ 104 milhões.

 

Ele disse que, além da "assistência técnica humanitária", os medicamentos comprados diretamente da China também serão importados "para ajudar a reduzir o impacto do bloqueio criminoso perpetrado pelo império norte-americano".

 

O embaixador chinês na Venezuela, Baorong Li, disse esperar que os medicamentos reduzam os "danos causados por sanções estrangeiras", em uma alusão a medidas que incluem um embargo de petróleo em vigor desde 28 de abril.

 

Primeira ajuda

 

Em março, um carregamento com 65 toneladas de ajuda humanitária enviada pela China chegou com medicamentos e insumos médicos também pelo aeroporto de Maiquetía.

 

O regime chavista considerou a chegada da ajuda uma vitória contra o governo dos Estados Unidos. Na pista do aeroporto, o ministro da Indústria venezuelano, Tareck El Aissami, afirmou: "Estamos vencendo o pretenso cerco e o bloqueio".

 

A China, inclusive, é um dos países que mantiveram o reconhecimento a Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. A Rússia também apoia o governo chavista, e enviou carregamentos de ajuda humanitária e guarnições militares à Venezuela – movimento criticado pelos EUA e pelo Brasil.

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