Cuiabá, 12 de Maio de 2024
Notícia Max
12 de Maio de 2024

INTERNACIONAL Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2018, 16:00 - A | A

Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2018, 16h:00 - A | A

SEGUNDA CHANCE

Menina síria brinca com novas próteses em campo de refugiados após usar pernas de canos e latas

France Presse

 

Após passar a vida andando com canos e latas de conserva, a menina síria Maya Merhi, 8 anos, ganhou próteses em julho deste ano. E, finalmente neste dezembro, a garota foi clicada brincando com outras crianças – usando as novas pernas.

 

Segundo a agência France Presse, Maya voltou sábado (8) para Serjilla, um campo para refugiados na Síria. Ela passou meses na Turquia para o tratamento que a permitiu andar com mais conforto.

 

"Eu fiquei tão feliz quando eu a vi andar assim", disse Mohamed Merhi, pai de Maya.

 

Maya nasceu sem pernas por causa de uma má-formação congênita herdada do pai, que também ganhou próteses. "Toda família e nossos parentes estão felizes", acrescentou Mohamed.

 

Prótese improvisada

YT

 

 

Até este ano, a menina tinha de se deslocar com uma prótese improvisada feita com latas de conserva pelo pai. Devido ao desgaste, substituía as latas uma vez por semana, e o plástico, uma vez ao mês.

 

O efeito provocado pelas imagens levou o Crescente Vermelho turco a levar Maya e seu pai para Istambul, onde um médico ortoprotésico que havia visto um vídeo nas redes sociais assumiu o custo das próteses.

 

Depois de cinco meses na Turquia para receber cuidados e aprender a usar as próteses, Maya Merhi voltou no sábado para o acampamento de Serjilla. Agora, anda pelos rochosos caminhos com tênis rosa, combinando com o casaco

GB

 

 

Originários da região de Aleppo, pai e filha tiveram de se deslocar para a província rebelde de Idlib quando os combates da guerra civil síria começaram a causar estragos cada vez mais perto.

 

Sentada em sua barraca, sobre um colchão colocado direto no chão, a menina retira e volta a colocar suas pernas artificiais, mostrando uma estrutura de plástico decorada com a bandeira turca.

 

"No início, era difícil se acostumar. Ela caminhava sobre latas de conserva e, de repente, se viu no alto das novas próteses", conta seu tio Hussein Merhi, que os acompanhou na viagem à Turquia. "Ela caía, como uma criança pequena quando aprende a andar", lembra.

 

 

CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.

0 Comentários