John Loche

 

A MGM Resorts International concordou em pagar entre US$ 735 milhões e US$ 800 milhões em acordos para resolver as ações judiciais de vítimas do massacre de outubro de 2017 em Las Vegas, que deixou 58 pessoas mortas e centenas de outras feridas.

A empresa é a proprietária do hotel Madalay Bay, de onde o assassino Stephen Paddock atirou contra 22 mil pessoas presentes a uma apresentação musical próximo dali antes de se suicidar. A polícia encontrou no interior do quarto 23 armas de fogo, entre elas vários rifles, um dos quais foi alterado para funcionar como arma automática.

Robert Eglet, um advogado que defende as vítimas disse nesta quinta-feira (3) que o acordo está nessa faixa de valor e resolveria "substancialmente todos" os processos e reivindicações contra a empresa hoteleira relacionados a esse assassinato em massa. A empresa confirmou o valor ao "Wall Street Journal".

"Embora nada possa recuperar as vidas perdidas ou desfazer os horrores que tantos sofreram naquele dia, este acordo dará uma compensação justa", disse Eglet, em comunicado.

A MGM disse que o acordo não é uma admissão de responsabilidade de sua parte e que as partes envolvidas deixarão de lado todos os litígios pendentes relativos à companhia. "Nosso objetivo sempre foi resolver esse assunto para que nossa comunidade e as vítimas e suas famílias possam avançar no processo seu de cura", disse Jim Murren, presidente e diretor executivo da MGM.

A investigação do massacre foi encerrada no ano passado sem descobrir os motivos que levaram seu autor a cometer o pior atentado a tiros da história moderna dos Estados Unidos.

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