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INTERNACIONAL Segunda-feira, 09 de Setembro de 2019, 09:43 - A | A

Segunda-feira, 09 de Setembro de 2019, 09h:43 - A | A

METADE DO MÊS DE OUTUBRO

Parlamento britânico será suspenso após expediente desta segunda-feira

G1

ISABEL INFANTES

PARLAMENTO

 

O Parlamento britânico ficará suspenso a partir do fim do expediente desta segunda-feira (9) até a metade do mês que vem, anunciou o porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson.

 

Um projeto de lei que impedia o Reino Unido de deixar a União Europeia em 31 de outubro sem acordo - forçando Johnson a buscar um adiamento - deve se tornar lei nesta segunda (9). O porta-voz disse, entretanto, que o governo não tentaria prorrogar o prazo. O primeiro-ministro não sancionará mais atrasos sem sentido para o Brexit, acrescentou o porta-voz.

 

Os parlamentares devem votar em uma eleição instantânea que Johnson pedirá, ainda nesta segunda-feira (9), para resolver o problema.

 

Fechamento

Boris Johnson prometeu tirar o Reino Unido da União Europeia em 31 de outubro com ou sem acordo sobre futuras relações com o bloco. A decisão de fechar o Parlamento por cerca de um mês, no período anterior à saída, impedirá os esforços de seus oponentes para detê-lo.

 

No último dia 31 de agosto, cerca de 2 mil pessoas foram às ruas de Londres, em frente ao escritório de Johnson em Downing Street, para protestar contra o fechamento do Parlamento.

 

O governo diz que é normal que o Parlamento seja suspenso antes que um novo primeiro-ministro delineie seu programa de políticas em um discurso da rainha - agendado para 14 de outubro. Seus partidários também dizem que o Parlamento geralmente suspende as atividades no final de setembro - quando os principais partidos políticos realizam suas conferências anuais.

 

Mas críticos dizem que a suspensão, conhecida como prorrogação, é incomumente longa. Eles descrevem a medida como uma tentativa de reduzir o tempo que os parlamentares terão para debater antes que o Reino Unido deixe a União Europeia no final de outubro.

 

Johnson se sairia pior do que May se houvesse uma eleição agora, diz ex-conselheiro

 

Boris Johnson levaria menos assentos do que sua antecessora, Theresa May, se uma eleição fosse realizada agora, afirmou um ex-conselheiro do governo nesta segunda (9), com base em pesquisas privadas para o gabinete do premiê.

 

Em 2017, May ficou com 318 dos 650 assentos do Parlamento em 2017 - o que a obrigou a confiar em um pequeno partido da Irlanda do Norte para governar.

 

Johnson perdeu essa maioria na semana passada, após as deserções do Partido Conservador e a decisão de expulsar 21 de seus parlamentares que se rebelaram por causa do Brexit.

 

"Estamos falando em conseguir cerca de 295 a 300 assentos", disse à Sky News Jason Stein, consultor do ex-ministro de obras e pensões Amber Rudd - que deixou o governo no sábado (7).

 

'Lacunas significativas' permanecem, dizem governos

Boris Johnson e o premiê irlandês, Leo Varadkar, estabeleceram um terreno comum no Brexit nesta segunda-feira (9) ao se encontrarem pela primeira vez - mas ainda existem lacunas significativas, disseram os governos britânico e irlandês.

 

Em uma declaração conjunta, os dois governos disseram que estavam comprometidos em garantir um acordo para o Brexit, e que a reunião era uma oportunidade essencial para estabelecer um relacionamento e entender melhor as posições uns dos outros.

 

"Embora eles concordem que as discussões estão em um estágio inicial, foram estabelecidas bases comuns em algumas áreas, embora ainda existam lacunas significativas", disseram os governos após a reunião de uma hora.

 

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