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INTERNACIONAL Sábado, 16 de Fevereiro de 2019, 11:28 - A | A

Sábado, 16 de Fevereiro de 2019, 11h:28 - A | A

AMEAÇA DE TERRORISMO

Pence pede que Europa se retire de acordo nuclear com Irã e se una aos EUA

G1

 

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou neste sábado (16) que chegou o momento de a Europa se retirar do acordo nuclear com o Irã e se unir a Washington para pressionar Teerã, em declarações feitas durante a Conferência de Segurança de Munique (MSC).

 

"Chegou o momento de nossos parceiros europeus se retirarem do acordo nuclear iraniano e se unirem a nós exercendo as pressões econômica e diplomática necessárias para dar ao povo iraniano, à região e ao mundo a paz, segurança e liberdade que merecem", afirmou.

 

O vice-presidente dos EUA afirmou que Teerã é "o maior patrocinador do terrorismo internacional" e é a "maior ameaça para a paz e a segurança".

 

Além de interferir nos conflitos da Síria e do Iêmen, exportou mísseis, contribuiu para a realização de atentados na Europa e está confabulando para "destruir Israel", argumentou Pence.

 

Pence pediu ainda cautela no uso de equipamentos de telecomunicações fornecidos pela chinesa Huawei. "Os Estados Unidos também têm sido muito claros com nossos parceiros de segurança sobre a ameaça representada pela Huawei e outras empresas de telecomunicações chinesas", disse ele.

 

"Devemos proteger nossa infraestrutura crítica de telecomunicações e a América está exigindo que todos os nossos parceiros de segurança estejam vigilantes".

 

Pouco antes, a chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu a postura contrária adotada pela França, Reino Unido e Alemanha (além da Rússia e da China, os outros signatários do acordo nuclear iraniano), de manter o acordo nuclear com o Irã.

 

Segundo sua opinião, a pergunta na hora de avaliar a conveniência de acabar ou permanecer no acordo com o Irã é qual opção é melhor para conter as aspirações nucleares de Teerã, argumentou.

 

É melhor, prosseguiu, manter o acordo, apesar de Merkel rejeitar muitas outras ações do Irã: de seu programa de mísseis balísticos à sua interferência no Iêmen e na guerra da Síria.

 

No entanto, Merkel quis minimizar as diferenças neste ponto com a Casa Branca de Donald Trump, que decidiu deixar o acordo assinado durante o mandato de seu antecessor, Barack Obama.

 

Trata-se, afirmou Merkel, de uma "briga tática", porque nos objetivos a longo prazo com relação ao Irã a Europa e os EUA estão de acordo.

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