O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, desistiu de sua campanha à presidência dos Estados Unidos nesta sexta-feira (20).
Ele era um dos que pleiteavam ser o nome do Partido Democrata para o posto.
O prefeito dificilmente se qualificaria para a próxima rodada de debates –ele não tinha intenção de votos ou fundos arrecadados exigidos pelas regras para poder participar.
“Sinto que contribuí com tudo o que eu podia para essa campanha primária, e é nítido que não é o meu momento, então eu vou terminar a minha campanha presidencial e seguir com meu trabalho como prefeito de Nova York, e vou continuar a falar pelos trabalhadores”, ele disse em uma entrevista a um programa do canal de TV MSNBC.
Ele também disse que vai apoiar o escolhido nas primárias, seja quem for. Ainda há mais de dois anos para o fim de seu mandato como prefeito.
Esse é o sexto pré-candidato que abandona a corrida desde julho. Antes do prefeito de Nova York, já desistiram uma senadora de Nova York, um deputado da Califórnia e outro de Massachusetts, um ex-governador do Colorado e o atual governador do estado de Washington.
Discussão com Bolsonaro
Em abril, o prefeito de Nova York se envolveu em uma polêmica com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
O Museu de História Natural da cidade havia se recusado a sediar um evento em que Bolsonaro seria homenageado. Então, De Blasio chegou a pedir a um dos locais escolhidos que não recebesse o presidente por considerá-lo um "ser humano perigoso".
No começo de maio, Bolsonaro cancelou sua ida à Nova York. De Blasio, então, afirmou em uma rede social que o brasileiro "aprendeu do jeito difícil que nova-iorquinos não fecham os olhos para a opressão".
"Nós expusemos sua intolerância. Ele correu. Não fiquei surpreso - 'valentões' geralmente não aguentam um tranco. Seu ódio não é bem-vindo aqui", escreveu.
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