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INTERNACIONAL Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2020, 14:12 - A | A

Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2020, 14h:12 - A | A

OLIMPÍADA

Premiê do Japão pede 2 semanas sem eventos esportivos por preocupação com coronavírus

G1

Issei Kato/Reuters

JAPAO

 

O primeiro-ministro do Japão pediu nesta quarta-feira (26) que todos os eventos esportivos e culturais sejam suspensos ou limitados durante duas semanas, como parte da luta para conter a disseminação do coronavírus em meio aos temores crescentes de que a Olimpíada de Tóquio possa ser cancelada.

 

Abe Shinzo, que em maio de 2019 adotou a estrutura tradicional de nomes no Japão, com o sobrenome na frente, afirmou que esses período é importante para deter a disseminação da infecção. "O governo considera existir um risco grande de transmissão em eventos esportivos e culturais e grandes aglomerações de pessoas", disse Abe no Parlamento.

 

A liga de beisebol de Tóquio informou que realizará partidas sem espectadores até 15 de março.

 

Duas empresas do centro da capital japonesa confirmaram infecções, um dia depois de o governo orientar as firmas a mandar funcionários trabalharem em casa.

 

Ilha do norte é a região mais afetada

Hokkaido, ilha do norte que tem 38 casos e se tornou a região mais afetada depois de Tóquio, relatou mais uma vítima fatal do vírus, o que eleva o total de mortes do país a 6, incluindo 4 em um navio de cruzeiro. Hokkaido fechará algumas escolas durante alguns dias a partir de quinta-feira.

 

Até meados da tarde desta quarta-feira (26), o Japão tinha quase 170 casos do vírus semelhante à gripe, tirando os 691 relatados em um navio de cruzeiro em quarentena no litoral de Tóquio neste mês.

 

A doença que surgiu na cidade chinesa central de Wuhan no final do ano passado se espalhou rapidamente, infectando cerca de 80 mil pessoas e matando mais de 2.700, a grande maioria na China continental.

 

O Japão redirecionou sua estratégia para a contenção do contágio na tentativa de desacelerar sua propagação e minimizar o número de mortes.

 

Olimpíadas em pauta

Mais cedo nesta quarta-feira (26), a ministra a cargo da Olimpíada tentou apaziguar os temores de que o evento possa ser cancelado.

 

Dick Pound, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), disse que é mais provável cancelar do que adiar ou transferir os Jogos se a ameaça do vírus forçar uma mudança de calendário, relatou a agência de notícias Associated Press, e que uma decisão será necessária até maio.

 

"O COI está se preparando para os Jogos de Tóquio tal como programado", disse a ministra Seiko Hashimoto no Parlamento ao ser indagada sobre o comentário de Pound. "Continuaremos nossos preparativos para que o COI possa tomar decisões sensatas".

 

Na semana passada, Tóquio adiou o treinamento de voluntários olímpicos.

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