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POLÍTICA & PODER Terça-feira, 11 de Dezembro de 2018, 16:52 - A | A

Terça-feira, 11 de Dezembro de 2018, 16h:52 - A | A

REFORMA ADMINISTRATIVA

Mauro admite extinguir MT Gás, MTI, Metamat, MT Desenvolve e Ceasa

Redação

Reprodução

 

O governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), estuda promover a extinção ou a fusão de sete dos 20 órgãos e empresas públicas do Estado. A hipótese surgiu após as apresentações dos relatórios conclusivos dos grupos que compõem a Comissão de Transmissão.

 

Na ocasião, foram detectadas inúmeras inconsistências nesses órgãos, como a redundância de serviços prestados, inexistência ou baixa demanda do serviço ofertado, falta de planejamento estratégico, excesso de cargos, investimentos que fogem da competência do Executivo e não possuem custo/benefício atraente, entre outras. 

 

"Assim como houve o enxugamento nas secretarias, também precisamos fazer o mesmo nas autarquias e órgãos públicos. É preciso reduzir os gastos com custeio, diminuir a máquina e o tamanho do Estado para cobrir o rombo de R$ 1,5 bilhão projetado para o proximo ano", afirmou o democrata nesta terça-feira.

 

Mauro ressaltou que muitos desses órgãos prestam serviços que podem ser incorporados pelas secretarias, assim como há a a possibilidade de se fazer fusões para otimizar a mão de obra e estrutura física, gerando grande economia aos cofres públicos.

 

"O Estado está inchado e consumindo sozinho toda a arrecadação. O resultado é a falta de dinheiro para investir naquilo que mais importa ao povo mato-grossense. Até os serviços essenciais estão sendo comprometidos. Essa lógica precisa ser invertida. A prioridade será a de buscar oferecer qualidade na Saúde, na Educação, na Segurança e nos serviços públicos em geral", explicou.

 

Veja os órgãos e empresas que deverão ser extintos ou fundidos:

 Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat)

Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás)

Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer)

Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI)

Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa)

Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem)

Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento)

 

 

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1 Comentários


Indignado 13/12/2018

O Sr. Mauro Mendes foi infeliz em sua fala. Durante a entrevista que deu, menosprezou a importância das empresas publicas e demonizou os servidores públicos. Criticou a “Tiazinha do café” que percebe 12 mil de renda, mas não contextualizou que ela progrediu pelo PCCS e deve ter no mínimo 30 anos de carreira. Para MM, os altos salários destes servidores estão quebrando o estado. É preciso esclarecer uma coisa, o contrato de trabalho de todos os servidores das estatais é CLT, o que significa que estão no mesmo patamar do mercado. Ao se aposentar, o servidor da empresa publica, sai da folha do estado e passa a receber do INSS. Ai já temos uma GIGANTE diferença do regime das diretas e dos poderes como a AL e o Judiciário, todos este outros, pesam muito mais, pois, os inativos e aposentados ganham o mesmo salario quando aposentam... como os casos dos militares por exemplo... Coronéis aposentados com 30 mil. Outra coisa é o PCCS das empresas..... Sr. MM, se há duvidas quanto a progressão de carreira dos servidores, deve então reunir com os sindicatos e com a classe para discutir estes valores. Recentemente os Ministros STF aumentaram seus salários para 39mil, não vejo erro das carreiras de nível superior do estado, de pagarem 20 mil a um servidor com mais 20 anos de carreira. Mas é preciso discutir e chegar a um acordo. Mas o que não pode, é ficar fazendo terrorismo na cabeça dos trabalhadores, ameaçando extinguir empresas, as custas de interesses pessoais. Temos que ficar atentos, é comum, políticos que procuram sucatear os serviços prestados pelo estado, com interesses em repassar o negocio para uma empresa amiga, que financiou sua campanha...... fica esperto xomano! O que quebra o Estado é a má gestão e a corrupção.

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