O deputado Eduardo Botelho (DEM) já era dado como nome certo para concorrer às eleições do próximo ano, e estaria faltando definiu apenas se disputaria a Prefeitura de Cuiabá ou de Várzea Grande. Porém, o discurso agora mudou, e afirma que o momento não é de debater as eleições, mas sim trabalhar para resolver os graves problemas enfrentados pelo Estado.

“Eu acho que o momento ainda não é de discutir eleição. Eleição municipal que é no ano que vem. Nós temos essa mania de antecipar muito. A gente acabou a eleição de governador e já estamos discutindo eleição de prefeito, tem que ser cada coisa no seu tempo”, afirmou, em entrevista ao Programa Resumo do Dia.

Sempre conciliador, Botelho procurou minimizar as declarações do presidente do Democratas em Mato Grosso, ex-deputado Fábio Garcia, de que uma aliança com o prefeito Emanuel Pinheiro (DEM) estaria descartada. O parlamentar deixou claro que isso é um posicionamento do dirigente do DEM, afirmando que o Democratas pode sim compor o arco de alianças de Pinheiro nas eleições municipais.

 “Não houve nenhuma reunião partidária e ele (Garcia) não falou nada como presidente para nós, não falou nada que está tendo imposição ou vetando qualquer um, isso não existe”, pontuou o deputado.

Questionado sobre a possibilidade, aventada nos bastidores, de assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado, com a possível aposentadoria do conselheiro afastado do TCE, Waldir Júlio Teis, o deputado novamente desconversou, mas nas entrelinhas deixou transparecer que essa possibilidade está longe de ser descartada.

“Poderia é um verbo do futuro e o futuro pertence a Deus. Deus é quem sabe do nosso futuro, Deus quem sabe do meu futuro e o que vai acontecer, não estou trabalhando para isso, não tenho essa pretensão momentânea”, frisou.

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