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POLÍTICA & PODER Quinta-feira, 16 de Agosto de 2018, 10:23 - A | A

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2018, 10h:23 - A | A

GRAMPOLÂNDIA

Cabo PM alega que tem novas revelações sobre grampos e protocola pedido para novo depoimento

Redação

MidiaNews

 

O cabo da Polícia Militar, Gerson Correa Junior, quer prestar novo depoimento no processo penal que investiga o esquema de grampos ilegais operado por policiais militares em Mato Grosso onde ele é réu confesso. No documento os advogados também pediram que seja feita a oitiva do governador Pedro Taques e do seu primo, advogado Paulo Taques.

 

Ele solicitou no último dia 3 de agosto prestar novo depoimento e o pedido está sob análise do juiz Murilo Mesquita de Moura, da 11ª Vara Criminal Militar do Estado. Na solicitação, o militar alega que seu novo interrogatório é “imprescindível” e que ele é o único réu do caso que sempre colaborou com as investigações.

 

"O seu reinterrogatório é imprescindível como foi o anterior, onde o único que buscou a mostrar a verdade da Grampolândia Pantaneira, invocou o princípio constitucional da busca da verdade real, neste momento seja para melhor esclarecer os fatos e também para objetivar os benefícios do acusado Gerson Luiz Ferreira Correa Junior sob pena de cerceamento de defesa", assinala a defesa do militar.

 

Em depoimento que terminou somente na noite de sábado, 28 de julho, Gerson destaca que esperou por mais de 10 horas para ser interrogado e alegou “estado de fadiga”, já que chegou ao Forum de Cuiabá às 13 horas e só foi chamado para depor às 23 horas, e que esse fato pode ter prejudicado de depoimento, por isso , “alguns pontos” precisam ser melhor explicados. Além disso, outros fatos podem ser revelados.

 

Na ocasião, Gerson apontou o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques como o responsável pelo pagamento de R$ 50 mil para cobrir as despesas dos grampos clandestinos durante a campanha eleitoral de 2014, valor que teria sido repassado ao coronel Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar.

 

De acordo com ele, Paulo Taques afirmou que o objetivo das escutas ilegais era monitorar os adversários do então candidato a governador Pedro Taques (PSDB). Para Gerson Correa, os responsáveis pelo esquema foram Paulo Taques e Pedro Taques, que ele classificou como sendo “os donos dos grampos”.

 

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