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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 19 de Novembro de 2018, 07:45 - A | A

Segunda-feira, 19 de Novembro de 2018, 07h:45 - A | A

FUTURO GOVERNO

Mauro anuncia primeiras medidas: reduzirá secretarias e servidores voltarão trabalhar 8 horas

Redação

Reprodução

 

O governador eleito Mauro Mendes (DEM) anunciou na semana passadas as primeiras ações a serem implementadas a partir de janeiro, quando toma posse. Entre as medidas anunciadas, está a redução do número de secretarias e o corte do número de comissionados.

 

"Sabemos que o Estado está passando por uma grave situação financeira e é preciso que daqui para frente possamos equilibrar receita e despesa. Por isso a importância da comissão conseguir identificar onde poderemos fazer esses cortes de cargos e secretarias, desde que não comprometam a qualidade do serviço prestado", explicou.

 

Conforme Mendes, a meta é  diminuir o número das atuais 25 secretarias, por meio de fusões e/ou extinções de pastas, que deverá implicar na extinção de 3 mil cargos entre comissionados, contratados e de função gratificada, gerando economia aos cofres públicos. A estimativa da equipe de transição, que tem o futuro governador como coordenador, é de que as ações quando implementadas gerem uma economia de R$ 150 milhões  por ano aos cofres públicos estaduais somente na folha salarial. “Isso sem contar com a economia com os gastos de custeio (luz, água, combustível, telefone, papel, internet)”, disse Mendes, em entrevista à rádio Capital FM na semana passada.

 

Este valor, segundo ele, ajudaria a reduzir o déficit do Estado.  Mendes conta que até o momento foi identificado que o Governo deixa de pagar por mês cerca de R$ 100 milhões, o que significa R$ 1,2 bilhão por ano. “O buraco é tão grande que só cortando não vai adiantar. Teremos que trabalhar muito para cortar mais despesas”, ponderou.

 

Para Mendes, a medida é apenas o começo para reduzir as despesas com a máquina pública. Por isso, anuncia que ainda deve mexer em autarquias e empresas que atuam dentro do Estado.  “Estamos estudando se iremos cortar empresas e algumas autarquias. São cerca de 20 empresas e autarquias, estamos estudando para essa medida não ter impacto”, assegura. 

 

Outra medida anunciada por Mendes é a volta da carga horária de 8 horas para os servidores públicos estaduais. A atual carga de seis horas diárias passou a vigorar em setembro de 2016, sob a justificativa de trazer economia nas despesas do Estado, a exemplo dos custos com energia elétrica.

 

Para o governador eleito, a reedição da carga de oito horas trará maior produtividade e eficiência nos serviços prestados pelo Estado ao cidadão, inclusive no que tange ao aumento da arrecadação.

 

"Nesse momento de crise, precisamos mover esforços conjuntos para que os cortes que iremos promover em secretarias e cargos não comprometam a qualidade dos nossos serviços. Teremos que otimizar e a carga horária de oito horas é imprescindível para que isso aconteça", relatou.

 

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