O vice-líder do Governo Jair Bolsonaro na Câmara Federal, o deputado por Mato Grosso, José Medeiros (Pode), ocupa a segunda colocação nacional entre os parlamentares que mais apresentaram projetos dentro da atual legislatura. Segundo dados oficiais coletados nos registros da Casa de Leis, nesta segunda-feira (29), foram 61 proposituras legislativas de Medeiros que só ficam atrás do deputado cearense, Célio Studart (PV), que entre projetos de lei e projetos de lei complementares apresentou 100.

Tendo assumido no dia primeiro de fevereiro seu atual mandato, a produção legislativa de Medeiros passou da média de cinco projetos por semana, ou seja, um por cada dia trabalhado. De acordo com a especificação do site da Câmara dos Deputados, a maior parte dos projetos de Medeiros é para alterar a política e a administração pública. Em segundo lugar está a segurança pública, seguida de alterações propostas as políticas de direitos humanos.

O parlamentar explica que boa parte do que quer levar para apreciação do plenário da Câmara Federal é fruto de lutas que travou no Senado Federal, onde esteve de 2015 até 2018. “Tivemos um trabalho validado pelas urnas nas eleições do ano passado. Isso significa que a maioria dos mato-grossenses aprova nossas lutas e não podemos abandoná-las. Temos um governo propenso a realizar modificações nas políticas de segurança. O momento é propício para concretizarmos as nossas propostas, dando garantias legais ao cidadão e aos policiais, por exemplo, quando reagem frente a criminosos”, explica.

Medeiros informa ainda que possui cerca de  15 proposituras sendo analisadas pelo setor de consultoria da Câmara e por sua equipe, podendo ser protocoladas, em breve, para iniciar tramitação. O parlamentar afirma que procura sempre trazer questões práticas e de interesse popular para seus textos. “Fui relator da CPI dos Maus Tratos Infantis, no Senado, e de lá veio muito embasamento para nossos projetos, como o Projeto de Lei 1697/2019 que propõe mais rigor punitivo aos médicos, professores ou demais responsáveis por estabelecimento de ensino ou de saúde que se omitirem e não denunciarem abusos contra crianças. A vivência como policial rodoviário e o contato com os operadores da segurança pública e do Direito, bem como das nossas andanças e contato direto com a população, sobretudo de Mato Grosso, ajudam a fazer um mandato participativo e conectado com os anseios da sociedade”, frisa

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