No ultimo dia 13 deste mês, o vice-prefeito Ronaldo Bessa (PSB), do município de Rondolândia, a 1.600 km de Cuiabá, tentou forçadamente tomar posse como prefeito, já que o atual, Agnaldo de Carvalho (PP), se encontra afastado do cargo.
Ronaldo, que atualmente soma forças com a oposição, vendo frustrada a possibilidade de ser empossado para o cargo, decidiu usar o esforço para obter tal objetivo, chegando a determinar ao procurador geral do município, Dr. Lucelio Lacerda Soares, que diante do atual impasse enfrentado por Rondolândia, que publicasse um decreto de exoneração em lote de vários funcionários, e como o mesmo se negou, o vice-prefeito resolveu acionar as autoridades policiais em virtude da negativa do procurador, sendo supostamente agredido pelo PM Batista, com um golpe de “gravata” e ameaçado pelo vice-prefeito para ser expulso da prefeitura, caso não desse posse a ele.
Em entrevista com o doutor Lucelio, ele relata que “a nossa lei orgânica garante aos vices o direito de se empossar do cargo de substituir prefeitos nos impedimentos, porém, não fala como isso deve ocorrer, e não exige nenhuma automaticidade. Para o efetivo exercer a qualidade de prefeito é necessária a cooperação de alguns servidores, no caso o procurador geral da cidade e chefe de gabinete. As senhas de publicação de decretos ficam ao nosso caso, então para se aperfeiçoar a assunção como prefeito é necessário que ou se obtenha a cooperação espontânea desses servidores, ou de cargos de confiança do prefeito afastado, em caso de não concordância, ele pode obter o documento de posse na Câmara Municipal ou através da decisão de um juiz”, afirmou.
Sobre as agressões, Lucelio informou que já tomou as medidas necessárias, sendo registrado o boletim de ocorrência na delegacia local, e encaminhado ao Batalhão de Polícia de Cuiabá em seguida, à Corregedoria da Policia Militar para as devidas providências.
Bessa encontra-se atualmente no seu posto ocupado no prédio da Prefeitura de Rondolândia como vice-prefeito, juntamente com uma Guarnição Municipal, não intervindo nos assuntos políticos, apenas sob supervisão e manutenção da ordem pública no local. Alega ter entrado com uma ação de tutela judicial e aguarda um parecer, para continuação do caso.
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