A coalizão que governa o Japão celebrou o resultado das eleições legislativas, nas quais conseguiu manter uma sólida maioria no Parlamento. O Partido Liberal Democrático (PLD) conquistou 293 das 465 cadeiras da Câmara Baixa (63% do total).
O primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o resultado foi um respaldo para o seu governo e o PLD, que governa o país de forma quase ininterrupta desde a década de 50, mas que a vitória foi "muito, muito difícil".
O índice de participação dos eleitores foi de quase 56%, o terceiro pior desde a 2ª Guerra Mundial mas uma leve melhora na comparação com as eleições legislativas de 2017.
A Bolsa de Tóquio respondeu de maneira positiva ao triunfo do partido do primeiro-ministro, e o principal índice de ações (o Nikkei) encerrou o dia em alta de 2,61%.
Combate à Covid e gastos militares
A expectativa dos investidores é que, com a perspectiva de estabilidade política no país, a coalizão governista tentará aprovar projetos que incluem pacotes de estímulo econômico e gastos de defesa.
Kishida havia antecipado no domingo (31) que deseja aprovar um pacote de estímulo até o fim do ano para combater o impacto econômico da Covid-19 e a desigualdade, agravada por políticas adotadas pelos seus antecessores Yoshihide Suga e Shinzo Abe.
O novo primeiro-ministro disse também que buscará aumentar os gastos militares para enfrentar as ameaças da China e Coreia do Norte.
O compromisso internacional de Kishida após a eleição deve ser a sua participar na Cúpula da ONU para Mudanças Climáticas (COP26) que está acontecendo em Glasgow, na Escócia.
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