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AGRONEGÓCIO Terça-feira, 06 de Novembro de 2018, 10:22 - A | A

Terça-feira, 06 de Novembro de 2018, 10h:22 - A | A

DESCOBERTA

Milho biotecnológico rende até 58% a mais

Agrolink

Milho

 

Os testes de campo confinado com milho geneticamente modificado na Tasmânia já estão no segundo ano de realização e mostram um aumento da produtividade de até 58% em relação ao milho comum. A cultura biotecnológica se mostrou efetiva resistência a ataques de broca-do-mato e de lagarta-do-cartucho, em comparação com variedades convencionais de milho.  

 

De acordo com o Dr. Justin Ringo, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da variedade, o milho biotecnológico tem um grande potencial produtivo. No entanto, ele disse que a descoberta beneficiaria os agricultores da Tanzânia, se o governo revisse leis e regulamentos para permitir a comercialização de sementes de milho biotecnológico no país. 

 

“Fizemos um teste de milho que resiste a seca média e broca de caule e foi plantado nos dias 16 e 17 de agosto de 2018, o teste consiste em 16 espécies de milho: 7 variedades são milho OGM e 7 variedades são milho não OGM e 2 tipos são milho certificado em agricultura no país. A fim de garantir que o milho seja atacado por pragas, 20 brocas do milho foram introduzidas duas vezes (3 e 5 semanas após o plantio)”, comenta. 

 

Segundo ele, isso não apenas melhora os resultados financeiros dos agricultores, mas também ajuda a diminuir o impacto da agricultura no meio ambiente. O especialista apontou que, em geral, as aplicações de pesticidas diminuíram, em grande parte devido à adoção de culturas geneticamente modificadas resistentes a insetos.  

 

De acordo com a Crop Life International, mais de um terço da produção agrícola mundial é perdida a cada ano para pragas, como ervas daninhas, insetos e doenças. Os agricultores usam pesticidas para impedir que insetos predadores e invasoras destruam suas plantações. 

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