Alguns óleos essenciais podem ser usados como alternativa aos antibióticos promotores de crescimento na alimentação de aves de corte, segundo informou Christiane Fernanda de Queiroz Matias, PhD, MSC, gerente técnico-comercial da Biomin. De acordo com ela, a utilização desses antibióticos está em xeque, já que regulamentações internacionais e nacionais têm proibido ou restringido a prática.
“Os óleos essenciais podem ser utilizados como matérias primas em diversas indústrias, em especial alimentícia, farmacêutica e de perfumaria. Por definição, são substâncias lipossolúveis, voláteis e de baixo peso molecular, que fazem parte do metabolismo secundário das plantas. Eles apresentam diversas propriedades, sendo que a ação depende das espécies de plantas utilizadas, e podem atuar como promotores de crescimento, antibacterianos, anti-inflamatórios, antiparasitários, antioxidantes e imunomoduladores. Além disso, estimulam a secreção de enzimas digestivas e melhoram a motilidade intestinal, aumentando a digestibilidade e a absorção dos nutrientes”, indica.
Dentre os principais, ela explica que os mais usados são os óleos de orégano, tomilho e canela. “O óleo de orégano possui como principal princípio ativo o composto fenólico carvacrol, enquanto o tomilho e a canela possuem o timol e o cinamaldeído, respectivamente, como principais princípios ativos. Dentre os diversos compostos que podem estar presentes na composição dos óleos essenciais, o timol e o carvacrol destacam-se devido às suas pronunciadas atividades antimicrobianas”, completa.
“O fato é que os óleos essenciais têm se apresentado como uma promissora alternativa ao uso de promotores de crescimento. As características destes compostos, como baixa toxicidade, solubilidade, facilidade de obtenção e resultados benéficos a campo são os principais fatores responsáveis pelo destaque dado a esses aditivos. O principal mecanismo de ação destes compostos, para atuarem como antimicrobianos, está relacionado aos efeitos prejudiciais à membrana celular dos microrganismos patógenos”, conclui.
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