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AGRONEGÓCIO Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017, 10:53 - A | A

Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017, 10h:53 - A | A

PARA BREVE

Maggi anuncia estudo sobre macrologística brasileira

Agronotícias

Reprodução

 

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, participou ontem, em Campinas, no interior de São Paulo, da inauguração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Territorial. Durante a solenidade, o ministro anunciou para breve a conclusão de um estudo sobre a macrologística do país, que mostrará, por exemplo, “onde as estradas deveriam passar em função do volume de produção nas diferentes regiões”.

 

Segundo o chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda, o estudo deverá ser apresentado ao governo ainda em dezembro. Ele disse que o sistema de inteligência territorial da macrologística agropecuária já está pronto. Para o público, a data provável de lançamento do sistema é fevereiro.

 

“Nós estudamos 10 cadeias produtivas, como estão evoluindo a área e a produtividade em vários lugares do Brasil nos últimos 30 anos. Estudamos também toda a logística rodoviária, hidroviária, ferroviária, portuária e também como essas coisas funcionam hoje. Identificamos gargalos, os caminhos da safra e as principais obras que precisam ser feitas para aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro”, informou Miranda.

 

A nova unidade da Embrapa é resultado da unificação e da integração de três instituições já existentes – o Grupo de Inteligência Territorial Estratégica, a Embrapa Gestão Territorial e a Embrapa Monitoramento por Satélite – e vai pesquisar o uso e a ocupação das terras pela agropecuária e as demandas para ampliar a competitividade e a sustentabilidade.

 

O ministro Blairo Maggi disse que a Embrapa Territorial vai disponibilizar dados e números para o governo, a sociedade e a iniciativa privada. “O que a Embrapa territorial busca é parcerias para desenvolver seu trabalho sem onerar o Tesouro, até porque não tem onde buscar mais orçamento para a Embrapa. Então, [devem ocorrer] parcerias com o pessoal da área de soja, algodão, pecuária, cana e tantos outros que vão receber informações uteis para a tomada de decisões”, acrescentou. Para Blairo, é “lógico e normal” que esses setores ajudem a Embrapa nas novas parcerias que estão sendo montadas.

 

Segundo Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial, a nova unidade da empresa vai ajudar a mapear o uso e a ocupação da terra no Brasil. “Não se trata mais nem se justifica de ter uma Embrapa que fique estudando dados de satélites ou que fique estudando ferramentas de geotecnologia. Nós vamos usar essas ferramentas, mas nosso foco agora é a agricultura brasileira, o uso e a ocupação das terras no Brasil, a dinâmica espacial, o caminho das safras, a dinâmica temporal, a previsão das safras”, falou.

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