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AGRONEGÓCIO Sexta-feira, 10 de Agosto de 2018, 15:47 - A | A

Sexta-feira, 10 de Agosto de 2018, 15h:47 - A | A

ANÁLISE

Lei do Frete é um escracho, diz especialista

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REPRODUÇÃO

 

 

Na avaliação do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco, a ‘Lei do Frete’ é um “escracho total, um atestado perfeito e acabado do non-sense do governo, porque vai contra toda a lógica, toda a obviedade, toda a racionalidade de qualquer cadeia produtiva. Os fretes são apenas alguns dos elos da cadeia produtiva e não todos”. 

 

“Se eles merecem ser tabelados, por que os demais elos também não são? Se os caminhoneiros têm que ter os seus custos cobertos por força de lei, então também os agricultores devem ter, os fornecedores de insumos, os comerciantes, as indústrias, os distribuidores, todos os que se utilizam dos fretes também deveriam ter a ‘proteção de um tabelamento’”, justifica. 

 

Mas isto, sustenta ele, seria “acabar com a essência do mercado, que é a livre concorrência e os seus enormes benefícios na melhoria dos bens e serviços oferecidos e redução de custo. O tabelamento, por sua vez, só traz malefícios, como ficou provado na época da hiperinflação, de triste memória, em que tudo era indexado e que quase acabou com a economia nacional”.

 

Pacheco destaca que esta tabela aumenta os custos de produção de todas as cadeias produtivas e não acrescenta nada a mais do que já vinha proporcionando antes: “Não torna o serviço melhor, nem mais ágil, nem mais eficiente, só mais oneroso, nem sequer cria um Fundo para a expansão de transportes alternativos, como ferrovias ou hidrovias. Como consequência disto, de duas uma: ou aumenta os preços de quem consome (se lhe forem repassados os custos do aumento do frete) ou tira lucratividade de quem produz (se não conseguir repassar, desestimulando a produção e o investimento, como já está acontecendo depois da implantação do tabelamento)”.

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