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CIDADES Terça-feira, 25 de Setembro de 2018, 16:49 - A | A

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IRREGULARIDADES

CRM interdita médicos que trabalham no 'Plástica para Todos'

Redação

 

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) interditou totalmente os trabalhos dos médicos que atuam na empresa Plástica Para Todos. O documento é assinado pela presidente Maria de Fátima de Carvalho Ferreira.  A decisão foi tomada após uma vistoria, onde foram constatadas irregularidades.

 

A decisão, já está em vigor e todos os procedimentos estéticos realizados pelo projeto foram cancelados.

 

“A manutenção da interdição ética é decorrente da vistoria realizada pelo Conselho  Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso no dia 09 de agosto de 2018 e das irregularidades que estão documentadas no Processo Administrativo de Interdição Ética 02/2018, conforme decidido pelo plenário do CRM-MT em 18/09/2018”, diz parte do comunicado.

 

Com a interdição, ainda foi determinado que nenhum médico atue em nome do programa.

 

“Interditar totalmente o trabalho dos médicos que atuam na Pessoa Jurídica Plástica Para Todos [...] incluindo o trabalho dos médicos realizados por meio dessa Pessoa Jurídica em qualquer outro estabelecimento de saúde sediado em Mato Grosso”, diz trecho da decisão.

 

A sede da empresa, em Cuiabá, fica no Edifício Santa Rosa Tower e está fechada desde julho desse ano por irregularidades no funcionamento e não possuir inscrição no CRM.

 

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a empresa apresentou problemas que vão desde a publicidade irregular até falta de documentos e de equipamentos adequados.

 

Uma nova vistoria realizada pelo CRM no dia 9 de agosto constatou que os problemas continuavam. 

 

O projeto “Plástica para todos” foi o responsável pela realização do procedimento estético que causou a morte da esteticista Edleia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, no dia 10 de maio, no Hospital Militar, em Cuiabá.

 

Pouco tempo depois da morte da mulher, a coordenadoria da unidade médica suspendeu por tempo indeterminado os atendimentos do programa. Na decisão tomada no dia 14 de maio, os coordenadores explicaram que a suspensão acontece para que o hospital ficasse totalmente à disposição das forças policiais para que a morte da esteticista fosse investigada.

 

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