“Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.” (Art. 7 Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Com 20 anos de história, a Associação de Familiares Vítimas de Violência (AFVV) vem fazendo um trabalho de ajuda muito importante para familiares e vítimas que sofreram algum tipo de violência, seja psicológica, física ou moral, através de terapias de grupo, articulação junto aos meios de comunicação para divulgação do caso, manifestações e apoio nas audiências, assessoria jurídica e psicológica.
Para comemorar os 20 anos de fundação, a AFVV realizou uma cerimônia nesta terça-feira (23), no Auditório da ESA-OAB, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá.
A ideia da associação surgiu em 1988, quando familiares procuraram o Centro de Direitos Humanos Henrique Trindade para cobrar das autoridades a punição dos acusados que praticaram crimes e violação de direitos humanos. A discussão sobre o tema surgiu a partir de uma experiência pessoal dentro da instituição.
Através da dor da perda de seus entes queridos, Dona Odilza Sampaio, mãe de duas das vítimas da Chacina no Tijucal, foi a primeira presidente, quem deu origem a associação. Hoje, famílias se reúnem todos os sábados na sede da associação, para juntos discutirem seus casos, em busca de serem solucionados, e apoiarem novos casos que são acolhidos pela AFVV.
Com repercussão nacional, o caso mais conhecido é a "Chacina do Beco do Candeeiro", que ganhou uma peça de teatro e uma escultura na praça Senhor dos Passos, em homenagem às vítimas, para que o crime nunca seja esquecido.
A AFVV é uma organização estadual de direitos humanos que trabalha, sem fins lucrativos, para acolher vítimas e familiares, livre pré-conceitos, buscando a justiça com verdade e responsabilidade social. A associação conta com a colaboração de diversas entidades e pessoas, como empresários, pessoas físicas, sindicatos, autoridades e demais entidades da sociedade civil. Todos são convidados para participar do apoio as famílias. A AFVV independe de governos, partidos políticos e filiação religiosa.
"Além dos familiares de vítimas de violência, pessoas que queiram viver num mundo sem violência e impunidade podem se unir a AFVV. A proposta é que todos participem das atividades, se envolvam aos demais casos e ajudem a não deixar serem esquecidos casos de violência e impunidade por meio da justiça. Apesar do índice de violência urbana ter diminuído, segundo a SESP, ainda ocorrem casos de violência e a cada dia é uma batalha para que os crimes sejam solucionados e que não haja impunidade." diz trecho do Artigo da Associação.
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