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CIDADES Segunda-feira, 20 de Agosto de 2018, 09:37 - A | A

Segunda-feira, 20 de Agosto de 2018, 09h:37 - A | A

RACHADURAS

Problemas estruturais comprometem a Orla do Porto

Redação

Reprodução

 

Inaugurada em 2016, a Orla do Porto se consolidou como um dos principais pontos turísticos da Capital, mas problemas estruturais vem comprometendo o local, que se encontram cheia de falhas, com enormes rachaduras no piso e lajotas quebradas.

 

Além disso, a Orla voltou a ser ocupada por andarilhos  e usuários de drogas, sendo comum encontrar restos de entorpecentes jogados ao longo das vias e calçadas.

 

Na chamada “Vila Cuiabana”, há uma das maiores rachaduras, que começa numa das pontas do protótipo e termina quase na outra.

Falhas na execução ou na concepção do projeto já haviam sido apontadas pelo Crea em 2017, que elaborou um documento mostrando que algumas deficiências poderiam ser corrigidas com facilidade, porém outras apresentavam problemas estruturais.

 

 “Das inúmeras patologias identificadas a maioria é de fácil correção, porém há patologias de ordem estrutural e não conformidades que oferecem riscos aos seus usuários”, diz trecho.

 

Uma das falhas mais graves, conforme o laudo, é construção do chamado Gabião, obra estrutural utilizada para conter os aterros na margem do Rio Cuiabá.

 “A estrutura descrita situa-se na calha do Rio Cuiabá e está sujeita a águas de enchentes que poderá causar erosões na base, desestabilizando a referida estrutura”, aponta o relatório.

 

Conforme o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Juarez Samaniego, a Orla foi entregue com problemas pela gestão anterior, e deverá passar por um processo de reestruturação e reforma, mas apenas em março do ano que vem.

 

“Estamos esperando para ver como vai se comportar com mais um período de chuva, aquele aterro que foi colocado na Orla, se vai continuar ou não trabalhando, para podermos fazer uma requalificação da Orla”, disse.

 

Samaniego ressalta ainda que os estragos nas calçadas não se devem a irregularidades nas obras, mas por mal uso de eventos e shows que ocorrem no local, e destaca que medidas serão tomada quanto a esse fato.

 

“Não só naquele espaço público, mas em vários outros, quando se cede para eventos, talvez pela má utilização do espaço, vem sendo danificado. Quebra de piso, quebra de banheiro, acho que uma parte de culpa é também da população, que não ajuda. Entregamos um bem público e parece que alguns vândalos querem destruir esse bem”, disse.

 

O secretário frisa ainda que o prefeito Emanuel Pinheiro vai baixar um decreto determinando qual Secretaria será responsável pela utilização do espaço público. “Vai ter regra para serem utilizados esses espaços públicos, vão passar por uma vistoria antes da utilização e depois se tiver algum bem que foi quebrado ou estragado, quem fez a utilização desse espaço vai ter que recuperar os danos causados pelo evento ocorrido no local”.

 

 

A revitalização do local custou ao todo R$ 28 milhões e fazia parte das obras previstas para Copa do Mundo em 2014, mas só começou a ganhar forma em 2015  e foi entregue no fim de 2016.

 

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