O levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em todas as capitais do Brasil, mostrou que Cuiabá está entre as 17 com estoque significativamente abaixo do considerado ideal. Em todo o país, a pesquisa mostra que, duas semanas após a crise de desabastecimento, 15,2% dos varejistas brasileiros ainda consideram que o nível dos seus estoques está aquém do adequado.
Na capital do Estado, a maior parte do desabastecimento no comércio ocorreu em bens não duráveis – produtos de pouca durabilidade no consumo, como alimentos, produtos de limpeza e roupas –, onde 12,3% dos comerciantes apontaram estoque abaixo do ideal no período. Nos três meses que antecederam a greve dos caminhoneiros, o percentual atingia somente 7,7% dos comerciantes de Cuiabá.
Na avaliação do presidente da Fecomércio-MT, Hermes Martins, a crise no desabastecimento foi um reflexo dos problemas econômicos decorrentes da crise política enfrentada no país. Em contrapartida, situações positivas já são observadas não só na capital, mas em todo o Estado, como a melhora na intenção do consumo das famílias e a confiança do empresário do comércio, através de pesquisas divulgadas pela própria Fecomércio-MT para o mês de junho.
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