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CULTURA Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 08:41 - A | A

Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 08h:41 - A | A

CIRCULA MT

Rogê Além faz show no Sesc Arsenal nesta quinta-feira

Redação

 

Apostando na poética de letras existencialistas e a sonoridade plural que resulta da fusão de variações timbrísticas, sons de guitarras e sintetizadores, o músico e compositor Rogê Além, acaba de lançar o disco Analosintético. Além de marcar a  estreia de sua carreira solo, o álbum revela o resultado de sua incursão pelo universo da música experimental brasileira. A plateia cuiabana confere o show dançante, nesta quinta-feira (31), às 20 horas, no Sesc Arsenal. É dia de Bulixo e a entrada é gratuita.

 

Com incentivo da Secretaria de Estado de Cultura, por meio do edital Circula MT, o artista deu início à turnê brasileira por cidades mato-grossenses, com apresentações em Sinop e Rondonópolis, sempre acompanhado do guitarrista Danilo Bareiro.

 

Rogê, que agora aposta em uma música mais intuitiva subsidiada por recursos tecnológicos, passou seis meses em estúdio. “Vivi um processo imersivo, tal qual um cientista em um laboratório, da pré-produção à finalização. E eu espero que a plateia cuiabana se divirta e dance muito. As músicas são cintiladas, vez ou outra, por um tom lisérgico e apocalíptico com certo toque de world music”, explica. Mas figuram também entre as influências, os hipnóticos mantras indianos e a improvisação jazzística.

 

Para garantir o primor do novo trabalho, investiu também no aperfeiçoamento vocal, com a fonoaudióloga e regente coral, Sonia Mazetto, que o estimulou com exercícios que culminaram em interpretações de timbre autêntico, cor e vibração rara, como ela avaliou. “Analosintético traz interpretações e arranjos vocais ousados”, diz Sonia.

 

Para ele, o momento é um divisor de águas. “É um disco que replica uma série de mudanças. Me desfiz de conceitos pessoais e artísticos, ressignifiquei minha música. Com a utilização de um software – indicação do parceiro e artista Caio Mattoso – me assumi produtor também, fui de encontro a um milhão de possibilidades timbrísticas”, conta.

 

Para a nova produção – que sucede a vivência de muitos anos à frente da banda Engenho de Dentro e dois EPs – traz 11 faixas. Altamente existencial e biográfico, a produção musical é aguçada pelos sentimentos de Rogê. “Quero que minha música seja libertadora, que as pessoas possam refletir, possam ser felizes também. Que elas se sintam encorajadas. É para balançar o corpo e sacudir a alma”.

 

A direção geral e artística, bem como a produção musical do disco, é de Rogê Além. Para arrematar a parte técnica, a mixagem e masterização ficou a cargo de Leonardo Lima. Já a concepção visual e a direção e arte - que amarram o conceito -, são fruto do trabalho de Eduardo Dario, com apoio da fotógrafa Mariangela Ferruda Zilli e styling por Anne Neubauer.

 

O conceito idealizado para este trabalho reúne as duas linguagens que norteiam a nova proposta do artista nessa obra, no caso o universo analógico e o digital.  Eduardo frisa que o desafio na criação foi justamente trazer à estética vintage - fortemente presente no estilo de vida do Rogê - uma intervenção moderna, estabelecendo assim um cenário atemporal. "Desde o início do planejamento, estava claro para nós que o Analosintético não seria apenas um disco, mas sim, um projeto audiovisual multifacetado", descreve.

 

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