O Brasil caiu de quarto para quinto lugar no ranking mundial de juros reais, compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management. Essa é a melhor posição ocupada pela economia brasileira desde que o levantamento começou a ser feito, há 13 anos.
A queda aconteceu após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que anunciou, na quarta (7), a redução da taxa básica de juros de 7% para 6,75% ao ano. Essa é a menor taxa nominal da série histórica, que tem início em 1986.
Com a Selic em 6,75% ao ano, os juros reais, ou seja, descontada a inflação (leia mais abaixo), atingiram 2,89% ao ano. Atrás do Brasil estão:
Argentina: 6,05%
Turquia: 5,31%
Rússia: 3,68%
México: 3,66%
Juro real não é o menor da história
Segundo o economista Jason Vieira, da Infinity Asset Management, responsável pelo ranking de juros reais, o patamar de 2,89% ao ano, atingido pela economia brasileira, não é o menor da história.
No fim de 2012 e início de 2013, no governo Dilma Rousseff, quando a taxa Selic estava em 7,25% ao ano, os juros reais estavam menores, em cerca de 2,3% ao ano. Isso ocorre porque a expectativa de inflação futura, que é descontada do percentual de juros, era maior naquela época.
A taxa de juros real é calculada com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses, sendo considerada uma medida melhor para comparação com outros países.
Nas 40 economias pesquisadas pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management, os juros médios reais estão negativos em 0,4%.
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