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A partida desta quinta-feira contra o Avaí, às 20 horas (de Brasília), na arena, pode ser a despedida de Borja do Palmeiras. Ainda que seja a contratação mais cara da história do clube, o centroavante perdeu espaço e deve ser negociado.

Comprado em 2017 com US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 34 milhões, na época) pagos pela Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, o colombiano convive desde sempre com altos e baixos com a camisa alviverde.

Neste ano, porém, ele tem vivido seu pior momento. Depois de iniciar a temporada como titular, o atacante recebeu pouquíssimas oportunidades do técnico Luiz Felipe Scolari a partir das quartas de final do Campeonato Paulista, ocasião em que desperdiçou duas boas chances de gol contra o Novorizontino.

Deyverson, então, assumiu a posição e jogou praticamente todas as partidas. Em algumas delas, Borja nem sequer foi relacionado, sendo substituído por Arthur Cabral – centroavante contratado neste ano do Ceará – como opção no banco de reservas.

Sem espaço, o atacante colombiano chegou a fazer trabalhos físicos em uma academia particular nas ocasiões em que não estava convocado.

Por esse cenário, seu estafe entende que chegou a hora de Borja se transferir a outra equipe em que possa atuar. O Palmeiras também não descarta uma saída, desde que consiga recuperar ao menos parte do valor investido – que terá de ser devolvido à patrocinadora.

Em todas as janelas de transferência, chegam sondagens de outros clubes brasileiros e ofertas de outros países. Até o momento, nenhuma delas agradou às duas partes ao mesmo tempo.

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