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INTERNACIONAL Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2019, 10:09 - A | A

Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2019, 10h:09 - A | A

CRISE NA VENEZUELA

União Europeia faz apelo para evitar intervenção militar na Venezuela

G1

 

A Comissão Europeia reiterou a defesa nesta segunda-feira (25) por uma saída "pacífica, política e democrática" para a crise na Venezuela. "Devemos evitar a intervenção militar", disse a porta-voz Maja Kocijancic em uma entrevista coletiva.

 

O apelo é feito pouco antes do encontro do Grupo de Lima, em Bogotá (Colômbia), que discutirá os próximos passos para lidar com a crise política no país depois do fracasso da operação de entrega de ajuda humanitária os venezuelanos no fim de semana nas fronteiras com o Brasil e a Colômbia.

 

Aliados de Maduro reprimiram violentamente as tentativas de comboios oposicionistas com alimentos e medicamentos de ingressar na Venezuela, a partir da Colômbia e do Brasil. Há registros de vítimas, mas não há um balanço oficial. Entre sexta-feira (22) e sábado (23), quatro pessoas morreram e 300 ficaram feridas, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

 

Porém, o prefeito da municipalidade de Gran Sabana, que é opositor de Maduro, afirmou que 25 pessoas morreram e 84 ficaram feridos em Santa Elena de Uairén (cidade venezuelana na fronteira com o Brasil). A informação não foi confirmada por fontes independentes.

 

Grupo de Lima

 

O encontro do Grupo de Lima contará com a participação do líder da oposição e autoproclamado presidente, Juan Guaidó, e do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence. Guaidó já pediu que "todas as opções permaneçam abertas" contra o presidente Nicolás Maduro.

 

Um representante sênior do governo americano afirmou que Pence anunciará "ações claras" ao se dirigir ao grupo, segundo a agência Deutsche Welle.

 

Maduro justifica a recusa da assistência por considerar que se trata de uma ação de propaganda política da oposição e de um primeiro passo para uma intervenção estrangeira no país.

 

O Grupo de Lima foi criado em 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de pressionar para o restabelecimento da democracia na Venezuela. Integram o grupo os chanceleres de: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.

 

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