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POLÍCIA Quinta-feira, 22 de Março de 2018, 09:05 - A | A

Quinta-feira, 22 de Março de 2018, 09h:05 - A | A

APÓS 44 DIAS INTERNADA

Universitária morre com suspeita de síndrome de Guillain-Barré

G1-MT

Reprodução Facebook

amanda soares

Amanda Soares de Oliveira Silva, de 20 anos, ficou mais de 40 dias internada

Uma estudante de agronomia morreu nessa quarta-feira (20) no Pronto-Socorro de Cuiabá, com suspeita da síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que afeta o sistema nervoso e causa a perda de movimentos do corpo. Amanda Soares de Oliveira Silva, de 20 anos, passou 44 dias internada.

 

A jovem cursava agronomia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Tangará da Serra, a 242 km da capital.

 

O pai dela, Valdecir Soares, afirmou que a filha sentia fortes dores nos braços e pernas e sentia dificuldades para se equilibrar.

 

"Ela tinha dores nos braços e pernas e um dia foi-se sentar no sofá e caiu porque perdeu os movimentos", disse.

 

A família tentou realizar o tratamento da jovem em Tangará da Serra, no entanto, não havia um médico especialista na doença que atendia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

"Eu perdi a minha filha porque não tinha nenhum médico que atendia pelo SUS. Ela poderia estar aqui comigo, caso houvesse um neurologista", reclamou.

 

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que ela morreu por complicações da síndrome.

 

O secretário municipal de Saúde, Itamar Bonfim, disse que o município não possui médicos neurologistas, mas alegou que o encaminhamento ao Pronto- Socorro da capital foi feito corretamente.

 

Segundo Itamar, não tem previsão para contratar novos médicos especialistas para atender pelo SUS.

 

A Guillain-Barré é uma doença neurológica considerada muito rara e afeta o sistema nervoso. O principal sintoma é a fraqueza muscular. A paralisia pode começar pelos pés e subir pelo corpo, chegando até o rosto. Em casos mais graves, pode afetar o diafragma e levar à morte.

 

A doença costuma aparecer após um quadro de infecção. O organismo reage e produz anticorpos para se proteger. Porém, no caso da Guillain-Barré, os anticorpos atacam a mielina, a membrana que reveste as fibras nervosas, de acordo com o médico Lidioney Siqueira.

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