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POLÍCIA Segunda-feira, 17 de Junho de 2019, 09:15 - A | A

Segunda-feira, 17 de Junho de 2019, 09h:15 - A | A

FALTA INVESTIMENTO

GCCO está com déficit de 25 policiais civis, afirma delegado

Rayane Alves

Flávio Stringueta

 

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), responsável pelo combate de roubo a banco; carro-forte, extorsão mediante sequestro, roubos e furtos e defensivos agrícolas, enfrenta problemas por conta do baixo efetivo.

 

Durante uma entrevista ao Jornal Notícia Max, o delegado titular da unidade, Flávio Stringueta, afirmou que ao todo a unidade conta com 42 policiais, sendo que destes: 3 são delegados, 6 escrivães, 2 agentes penitenciários e os demais investigadores. Porém, no questionário que o delegado respondeu sobre o ideal para a unidade, é que ainda faltam 25 policiais (20 investigadores, 3 escrivães e dois delegados).

 

 “Os policiais que temos atendem todo o Mato Grosso. Qualquer crime que aconteça em qualquer lugar do Estado, que seja da atribuição da GCCO, os policiais têm que se deslocar para o local do crime ou pelo menos investigar posteriormente”.

 

Dentre as violações investigadas pela delegacia, Stringueta destacou que os roubos e furtos de defensivos agrícolas é o que mais dá trabalho para, já que as ações são arquitetadas por organizações criminosas.

 

Os nomes que estão na linha de frente da unidade além de Stringueta, que está como titular e atua nas investigações dos defensivos agrícolas, são Juliana Chiquito Palhares que investiga roubos a bancos e Frederico Murta com as facções criminosas.

 

 “Em contrapartida estamos bem de viaturas por conta dos veículos que foram apreendidos e cautelados pelos juízes. Os armamentos também estão dentro do que a gente precisa. O que está complicado fora o efetivo, são as munições que tem que tomar cuidado com o gasto. Já o prédio é locado e até o final do ano nós vamos para uma sede própria que será na antiga Procuradoria Geral do Estado (PGE). No entanto, a obra nem começou”, detalhou.

 

DESCASO

Stringueta pontuou que a situação não é nova e da gestão do atual governador Mauro Mendes (DEM). Mas sim, um descaso de todos os governadores que passaram por Mato Grosso.

 

 “O atual está começando e não tem culpa nenhuma do que estamos passando. Tanto que se fizermos um concurso às pressas agora, a gente não vai conseguir resolver o problema em no mínimo dois anos. O governo atual tem os méritos porque contratou 18 delegados que passaram no concurso do governo anterior e foram encaminhados para as delegacias do interior. Só que o que eu costumo dizer é que quando eu entrei para a polícia em 2001, nós tínhamos mais delegados do que tem hoje, chegava na casa de 260 delegados e hoje está menor que 200. É muito discrepante e o Estado tem que aumentar porque a criminalidade aumenta e o investimento em Segurança Pública em efetivos principalmente está estagnado ou até diminuído”, finalizou.

 

OUTRO LADO

A Diretoria da Polícia Civil disse por meio de nota que é sensível as dificuldades de todas as delegacias de polícia de Mato Grosso, relacionadas ao número reduzido de servidores. Bem como a Instituição vem tratando junto ao Governo do Estado para abertura de concurso para ingresso de novos investigadores e escrivães de polícia.

 

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