Assessoria

 

Nascida em Salvador no ano de 1914, Irmã Dulce tornou-se nesse domingo (13) a primeira santa brasileira, tendo como destaque seus projetos dedicados aos mais necessitados. Após ter seus milagres reconhecidos pela igreja católica, uma cerimônia no Vaticano conduzida pelo Papa Francisco, teve como finalidade a canonização da freira. O evento contou com a participação de 50 mil pessoas. Estavam presentes ainda, uma comitiva de autoridades brasileiras encabeçada por Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil.

A freira que dedicou sua vida a causas muito nobres como a caridade, tornando-se conhecida pelo nome: Santa Dulce dos Pobres recebeu ainda, homenagens de diversos parlamentares, autoridades e pessoas públicas. Como no caso do deputado federal mato-grossense Emanuel Pinheiro Neto (PTB), que subiu na tribuna nessa tarde de terça-feira (15) para homenagear a Santa. O parlamentar aproveitou a oportunidade para destacar a importância da vida dedicada aos necessitados. Em suas palavras afirmou:

“Dulce, Mulher de fibra, de garra e de fé que quebrou paradigmas e que, no silêncio do seu humilde trabalho, falou alto ao mundo com a sua intensa caridade e amor aos pobres, aos excluídos e aos marginalizados.”

No decorrer de seu discurso, aproveitou para chamar a atenção da população sobre a prevenção ao suicídio. Pauta que vêm sendo muito discutida no país, levando em consideração que esta é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos, segundo dados da OMS.

“O número de jovens que tiram a própria vida vem aumentando. Fato que ainda não conseguimos explicar completamente (...) Temos chegado à trágica decisão de optar pela morte em detrimento à vida.”

O parlamentar, já no final de seu discurso, deixa uma mensagem para aqueles que estão cansados das injustiças do mundo, fazendo uma comparação sucinta sobre a vida de dedicação aos pobres que teve a Irmã Dulce e, o trabalho por meio da política:

“A vida desta santa expressa que a indignação canalizada para os bons propósitos é capaz de milagres. A indignação que hoje impulsiona muitos jovens para a política e para a vida publica como forma de se reparar as injustiças humanas foi experimentada pela Irmã Dulce. A freira baiana, ao se deparar com a pobreza, com a injustiça e com a desigualdade, reconhecendo a dignidade humana em cada pobre que encontrava em seu caminho, optou por se entregar pelos que não tinham nada para dar.”

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