O Governo do Estado apresentou aos cinco órgãos de controle do Estado, em reunião do Conselho da Previdência, a proposta de reforma da previdência para Mato Grosso. Nela, o governo pretende “aderir” a reforma da previdência proposta pelo Governo Federal.
Os Poderes, que constituem o Conselho, pediram cinco dias para analisar o texto e decidir se encaminham o requerimento ao Legislativo, com eventuais mudanças. Conforme o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, representantes do Poder Judiciário (TJ-MT), do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), e também dos servidores, pediram “vista” do projeto para analisar melhor a proposta do Governo do Estado e sugerir eventuais alterações.
“A proposta é aderir à reforma do Governo Federal. Logicamente, nessa proposta os municípios deverão fazer parte. Todos pediram vistas e, durante essa semana, serão realizadas várias reuniões para as discussões e tirar as dúvidas”, explicou o secretário.
“Eles querem entender a proposta que foi aprovada em Brasília. Eles querem detalhar realmente essa situação que vai acontecer na previdência. É mais uma forma de todo mundo entender essa reforma para daqui a cinco dias todos estarem informados e passarem a discussão do projeto”, analisou o Chefe da Casa Civil.
Conforme Carvalho, o governo prevê um déficit de R$ 30 bilhões na Previdência de Mato Grosso (MTPrev) nos próximos 10 anos caso não seja aprovada uma reforma no sistema. Além disso, a previsão é que em 2023 haverá mais servidores inativos do que ativos, o que deve inchar ainda mais a máquina pública e comprometer o pagamento de salários dos servidores.
“Temos que entender que essa reforma e extremamente importante para a sociedade mato-grossense. Nós temos hoje mais de 2 mil servidores aposentados com 45 anos. Temos um déficit que vai acontecer na previdência de 30 bilhões em 10 anos”.
“Se a sociedade, como um todo, não se envolver e participar, vai virar um caos o país, não só Mato Grosso. Temos que tomar muito cuidado. Hoje o Estado deve todo mês R$ 115 milhões. Todo mês falta para pagar aposentados. Esse ano será R$ 1,3 bilhão, e isso significa menos investimentos na Saúde, Infraestrutura, Educação... Todo mundo está pagando essa conta”.
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