A equipe técnica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) definiu o dia 26 de abril como data para a eleição suplementar ao Senado, porém, a decisão ainda  precisa ser votada pelo Pleno, formado por juízes eleitorais, a partir de 20 de janeiro, quando acaba o recesso do Judiciário.

Se a minuta - elaborada pela equipe técnica do TRE - for aprovada, vira uma resolução e ganha força de lei.

A ex-senadora e juíza aposentada foi cassada por Caixa Dois e abuso de poder econômico durante a campanha de 2018. Selma e seu suplente, Gilberto Possamai, estão inelegíveis pelos próximos oito anos.

Neste ano, o TSE “reservou” as seguintes datas para eleições suplementares no 1º semestre: 2 de fevereiro, 8 de março, 26 de abril, 10 de maio e 21 junho. Após 21 de junho, os tribunais eleitorais estarão focados nas eleições municipais de outubro.

De acordo com o presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli,   um possível recurso da senadora cassada Selma Arruda no Supremo Tribunal Federal (STF) pode adiar ainda mais o pleito. Isso porque a Corte pode determinar o travamento da eleição até que se julgue o recurso. 

“A eleição pode ser até em maio. É preciso aguardar o STF. Não dá para adiantar nada”, disse o presidente.

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