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CIDADES Sexta-feira, 05 de Abril de 2024, 14:23 - A | A

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em cuiabá

Enfermeiros decidem entrar em greve na próxima quarta-feira

Da Redação

Os profissionais de enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, marcaram para a próxima quarta-feira (10), o início da greve da categoria. A assembleia geral ocorreu na manhã desta sexta-feira (5), em frente ao antigo Pronto Socorro de Cuiabá.

De acordo com o diretor do sindicato que representa os servidores da enfermagem, Dejamir Soares, entre as reivindicações estão plano de carreira, Prêmio Saúde e o retorno de insalubridade - benefício que foi retirado da cateoria.

"O estopim para paralisação foi o calote no adicionall de insalubridade que não foi pago no mês de março. Isso foi só a gota d'água durante todo esse processo. E, nós estamos há mais de dois anos e meio negociando com todos os secretários pelo plano de cargos, carreiras e vencimentos da categoria. Mas, nenhum de nossos pedidos foram atendidos. Não queriamos parar, porém precisamos da valorização da nossa categoria", pontuou Dejamir.

No dia 28 de março, pelo menos 4,4 mil servidores da Saúde foram surpreendidos pelo não pagamento do adicional de insalubridade, que sempre foi pago junto com o salário do mês trabalhado.

Por sua vez, a Prefeitura alegou que não tinha como pagar o benefício porque o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que colocou fim à intervenção estadual na Saúde municipal obrigava o muniípio a regularizar seu pagamento, defininfo que o direito se estenderia até dia 31 de março. Fato que o prefeito Emanuel Pinheiro argumentou que estava impedido de pagar.

Mas, na última quarta-feira (04), o Tribunal de Justiça homologou a alteração no TAC concedendo prazo de mais 90 dias para que a Prefeitura regularize o pagamento.

A enfermeira Merielly foi uma das participantes do movimento e disse que a categoria jamais pode ficar omissa e fechar os olhos para o que vem acontecendo na profissão.

“Há dois anos atrás nós éramos heróis e hoje somos tratados de qualquer forma. Não temos complementação e nem piso salarial, precisamos lutar pelos nossos direitos e fica aqui a minha reflexão que temos que nos unir por uma categoria melhor”, finalizou.

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